sexta-feira, 20 de abril de 2012

'Onde houver ódio que eu leve amor...'


Nos dias de hoje, é muito dificil se falar de Amor, diante de tudo o que midia nos apresenta e principalmente o que vemos no dia a dia. Percebemos que se tem perdido o sentido desta linda palavra que é o Amor.
Ao caminharmos pelas ruas, podemos ver que as pessoas até se esbarram, mas sequer se olham; tratam um ao outro como se fossem meras 'coisas', ou pior, como se não fossem nada!
Infelizmente, esta falta de Amor, já reina em muitas familias, fazendo com se perca o verdadeiro sentido dessa relação tão importante; isso é muito triste, sabendo que é dentro das familias que se vive a primeira Fraternidade.
Mas se analisarmos o exemplo de algumas pessoas, que aparentemente viveram em tempo em que a 'crise' do amor parecia imperar, veremos que ainda conseguiam vivenciá-lo consigo mesmos e com os outros.
Um desses grandes exemplos é São Francisco de Assis, que mesmo vivendo em uma sociedade onde era 'cada um por si', pôde perceber o verdadeiro sentido da palavra Amor; um amor que nada pede, nada troca. Imitemos, portanto, este santo homem, que não teve medo de anunciar que 'é Amando que se é Amado'.
Que Deus conserve conserve em nosso coração essa resposabilidade de semear a paz, a harmonia e o Amor. Sejamos, também, mais fraterno com todas as pessoas, nos doando sem limites por cada irmão;anunciando sempre este Amor que brota em cada coração e que vem de Deus.
Paz e bem!

Antonio Vinicius Àvila
Fraternidade Jufra 'Frei Leão'

quinta-feira, 19 de abril de 2012

VIVER O EVANGELHO


"Amor: é o evangelho numa palavra!"

"Francisco, todo evangelho; evangelho, todo Francisco!"

"... mas que eu deveria viver segundo a forma do santo Evangelho!"

"... que ele seja a luz verdadeira que ilumine a sua vida. Amém!"

Várias citações, músicas e tantos outros estudos e formações, falam do evangelho. Será porque isso?
A resposta é óbvia, pois o evangelho é o principal guia do cristão. Nele estão contidos todos os ensinamentos de Cristo, o Senhor. O evangelho é a verdade do Cristo transcrita pelos santos evangelistas.
Mas a pergunta que nos deixa inquietos e que talvez precisamos responder é, porque em Francisco o evangelho é tão puro e tão claro?

Nós, que fomos chamados a vocação franciscana, jovens que fazem esta experiência cristã na JUFRA, somos desafiados a fazer a mesma experiência evangélica de Francisco e Clara, de maneira pura e clara.
Vamos a algumas passagens relacionadas onde Francisco se depara com o evangelho:

Francisco participa da celebração, mas ainda não compreende a mensagem do evangelho. Depois de terminada a celebração pede ao sacerdote que lhe explique melhor aquela passagem, o que ele o faz prontamente.
O primeiro passo para viver o evangelho é compreende-lo, e não existe formula mágica, ou simpatia. É preciso ler, reler, e entender a mensagem que ele transmite, e como Francisco, não ter vergonha de pedir ajuda para compreender alguns trechos dos quais tenhamos dúvidas.
Não podemos e também não devemos criar interpretações que surjam de nossas mentes, embora todos nós sejamos dotados do Espírito Santo que ilumina nossa reflexão, devemos tomar cuidado para não deixar que o que estejamos falando, seja nosso 'eu' e não o evangelho.

O evangelho então convida Francisco a deixar tudo para seguir Jesus Cristo, e sem olhar para trás, Francisco se livra de todos os panos que o pudessem o privar de liberdade de seguir seu mestre. O convite do evangelho também nos é feito hoje, somos interpelados a abandonar o que nos afasta de Deus. Essa parte, parece muitas vezes batida e banalizada, porque esse "abandonar tudo" parece algo radical, como a pobreza extrema, uma vida somente de oração nas 24 horas do dia, silêncio e penitência.
Não é este "abandonar tudo" que é o mais necessário, mas sim abandonar aquilo que sabemos, faz-nos estar distantes de Deus. Não está longe, lendo estas linhas, você com certeza está se lembrando de algo que te afasta de Deus e é isso ai que o evangelho te convida a abandonar.

Outro ponto diferencial em Francisco na vivência do evangelho, é o dinamismo e alegria que dispõe para vivê-lo. Nada é um peso, tudo é uma imensa alegria. E ele não distancia o evangelho da sua realidade, mas o atualiza para a sua vida.
O grande desafio que assumimos hoje, é atualizar este mesmo evangelho com a coragem de Francisco e Clara de Assis. Vivê-lo com a mesma intensidade, energia e alegria que estes grandes santos viveram na Idade Média, juntamente com seus irmãos.
Nossas fraternidades, começando por cada um de nós, precisam redescobrir o evangelho, e se fazer evangelho, e transmitir a mesma alegria que se via em Francisco e Clara, e que tanto contagiou jovens e adultos ao longo dos anos.

Novamente o convite

ATREVA-TE!

Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local

quarta-feira, 18 de abril de 2012

JUFRA ENTREVISTA

É com muita satisfação que o blog Frei Leão retoma a coluna 'JUFRA ENTREVISTA'. Especialmente com a entrevista abaixo, concedida pela querida irmã Maria Nascimento, animadora fraterna do regional da Jufra de São Paulo. Publicando esta entrevista, aproveitamos para homenagear esta irmã que é tão preciosa na construção do 'passado-recente' da Jufra de São Paulo, com seu zelo, carinho e atenção para com todos os que dela precisaram até então.
Muito obrigado irmã Maria!
Segue abaixo o perfil da entrevistada:

Meu nome é Maria Nascimento Silva, tenho 45 anos, sou funcionária pública e resido na cidade de São Paulo-SP. Há trinta anos faço parte da OFS, sendo que a sete caminho com as fraternidade de Jufra local e regional.

Blog Frei Leão - Além das atribuições contidas no estatuto e no diretório de mutuas relações, o que é ser animadora fraterna da Jufra pra você? Quais os principais desafios desse trabalho? 
Maria Nascimento -  É em primeiro lugar ter amor e carinho para lidar com os jovens na caminhada da jufra. Ter disposição de acompanhá-los como fraternidade em todas as circunstâncias. Conhecer os documentos tanto da jufra como da OFS para poder lutar com eles por tempos melhores nos relacionamentos na fraternidade OFS e jufra. É estar a serviço da jufra mas nunca nos esquecermos de que somos OFS em todos os momentos. Sempre insisto que animador fraterno não é jufrista. Temos que ter os pés firmes e presença ativa na OFS.
Os desafios são grandes porque os tempos exigem mudanças de hábitos, costumes, padrões, comportamentos e se eles não estiverem preparados serão levados pela massa. E nossa responsabilidade enquanto membros ativos da OFS é de ajudá-los nas escolhas do bem contra o mal. Estar juntos para que não se afastem da espiritualidade e carisma franciscanos.

Blog Frei Leão - Como você entende, hoje, a relação real entre Jufra e OFS?
Maria Nascimento - A Jufra tem dado passos grandes em relação e conhecimento do que é OFS. Estão mais próximos nos relacionamentos entre ambas as fraternidades. Isso é muito bom. Garante fidelidade nas escolhas que farão enquanto engajamento e continuidade do carisma após a caminhada na Jufra.
Mas há ainda um grande caminho pela frente para que Jufra e OFS caminhem de mãos dadas.
Há ainda necessidade de quebrar tabus, vencer preconceitos com os jovens em nossas fraternidades de OFS.

Blog Frei Leão -Qual sua opinião em relação ao seu trabalho junto ao regional da Jufra de São Paulo nestes últimos anos?
Maria Nascimento - Quando assumi a Animação Fraterna no Regional no ano de 2007 encontrei um Jufra desanimada, com tantas dificuldades internas e distante nos relacionamentos com a OFS.
E graças a Deus trabalhamos em conjunto - Jufra e OFS.
Intensificamos as visitas fraternas; apontamos problemas nas fraternidades; juntamos conselho da Jufra com conselho da OFS para que pudessem enquanto membros de uma só família encontrarem as alternativas para caminharem juntas; trouxemos para perto da Jufra a OFS local.
Enviei várias cartas aos ministros locais solicitando maior atenção e cuidado com a caminhada da Jufra local; procurei enquanto membro da OFS sobressair o bom da OFS para que os jovens pudessem se interessar com a caminhada da OFS. As dificuldades, as diferenças devemos tratar em casa mas no contato com o outro nunca podemos passar uma impressão errada ou distante de nosso ideal franciscano.

Blog Frei Leão -  Sempre ouvimos algumas pessoas dizendo que a estrutura da Jufra parece ser um tanto quanto 'pesada'. O que você pensa sobre isso?
Maria Nascimento - Se a estrutura da Jufra é pesada também o é da OFS. Os compromissos são semelhantes; mas nada deve ser imposto e sim compreendido com amor e dedicação; não podemos querer tudo ao mesmo tempo é necessário respeitar a caminhada de cada um no tempo e no amadurecimento da fé, do compromisso e fidelidade ao trabalho do Reino.
Blog Frei Leão - Existem poucas mulheres na história da OFS das Chagas (São Paulo) que foram eleitas ministras. Como é ser ministra de uma das fraternidade de OFS mais antigas e tradicionais do país?
Maria Nascimento -Ser ministra das Chagas é pura adrenalina!
Cada dia uma nova emoção. Cada dia um problema novo!
Por aqui não tem monotonia.
Mas apesar de todas as dificuldades sinto em meu coração que este tempo é um “Tempo de graça em minha vida e em minha caminhada no franciscanismo”.
Faço tudo por amor em primeiro lugar a Deus e ao seu Reino e pelos irmãos.
Quando conheci a OFS em 1981, era tão jovem, jovem com a idade de Jufra (mas não tinha Jufra nas Chagas) foi amor à primeira vista. Naquele dia disse sim ao chamado. E a cada manhã renovo espiritualmente o sim a Deus e a família franciscana.
Este cargo é temporário e rezo a Deus que quando terminar meu tempo de serviço posso deixar para o futuro ministro (a) uma Fraternidade melhor do que encontrei, mas somente pela graça e bondade de Deus tudo acontece. Somos apenas um simples e frágil instrumento nas Mãos do Criador.

Blog Frei Leão - Perguntas curtinhas:
a) Alegria – 'paz de espírito – missão cumprida!!'
b) Tristeza - 'distanciamento do carisma e dos irmãos'
c) Emoção – 'encontrar o irmão'
d) Espanto – 'tudo foi preparado com amor'
e) Solidão – 'falta alguém'
f) Esperança – 'recomeçar a caminhada'
g) Desilusão – 'falta de interesse na fraternidade'
h) Amor – 'Meu Senhor e meu Deus!'
i) Fraternidade – 'E o Senhor de deu irmãos...!'

Blog Frei Leão - + sobre VC:
a) Um sonho franciscano: Ver em cada Fraternidade de OFS de São Paulo, uma Fraternidade de Jufra.
b) Sua música favorita: 'Emoções' (Roberto Carlos).
c) Seu time do coração: Corinthians
d) Seu maior sonho: Fazer a 'Experiência de Assis' – retiro espiritual nos lugares em que S. Francisco amou, viveu e morreu.
e) O que te dá medo: Estar longe da graça de Deus!
f) Um filme que você recomenda: 'Se Eu fosse Você'.
g) Indicação de um livro: O 'Monge e o Executivo' – James C. Hunter

Jufra das Chagas
Blog Frei Leão - Nesses de trabalho com a Jufra você 'rodou'  muitos quilômetros visitando diversas fraternidades. Há alguma curiosidade que você possa nos contar?
Maria Nascimento -Para mim é sempre uma alegria encontrar os irmãos tanto da OFS como da Jufra em cada viagem, em cada encontro. E isso me anima e torna a viagem menos cansativa ou longa.
Ver os jovens da Jufra andando pela rua com os colchões às costas de um lugar para outro para descansar o corpo depois de um dia inteiro de reunião é tudo de bom!

Blog Frei Leão - Qual a sua mensagem para os jufristas que acompanham este blog?
Maria Nascimento -A Jufra já conseguiu percorrer grandes caminhos, fez muitos avanços. Muito se fez ao longo do tempo de Jufra em terras brasileiras.; E a graça de Deus acompanha a Jufra do Brasil. Nossos jovens estão no caminho certo. E rezo a Deus para continuarem na espiritualidade e carisma franciscano por toda a vida. Amem muito a vida em fraternidade! Os irmãos são importantes para que o caminho para Deus seja de graça e de bênção Caminhar juntos é melhor do que sozinhos!
PAZ E BEM!

terça-feira, 17 de abril de 2012

ARTE E REFLEXÃO

Encerrando essa edição da coluna 'Arte e reflexão - ESPECIAL MANGÁ', apresentamos hoje uma reflexão em torno da parabola dos 'maus lavradores' (Mt 21,33-48).

Boa leitura!





"A Bíblia em Mangá – O Novo Testamento"
Ajinbayo e Akin Akinsiku

segunda-feira, 16 de abril de 2012

DESTAQUE DA SEMANA

Há momentos na nossa vida que dificilmente esqueceremos. Na vida fraterna, enquanto franciscanos (as) também há.
Com certeza esse fim de semana foi desses momentos para todos os irmãos e irmãs da Fraternidade Jufra Frei Leão!
Pensando em como descrever esse momento tão especial, coube 'como uma luva' o refrão da 'hit chiclete' - PARA NOSSA ALEGRIAAAA!.
PARA NOSSA ALEGRIA foi o hino desses últimos dia para a Jufra de Franca, ao receber com enorme carinho a visita dos irmãos Lucas Cirqueira, da Jufra de Bebedouro, e Samara Carpena, da Jufra de Marilia.
Estamos acostumados com as visitas burocraticas, previstas nos variados papeis e documentos que regem nossa vida fraterna, mas essa visita nada tem haver com essas formalidades.
Vivemos uma fraternidade sem fronteiras, onde mesmo entre os irmãos que ainda não se conheciam, se partilhava de um intimidade tal só vista no  relacionamento entre irmãos.
Esse fim de semana foi o encontro dos irmãos que se amam, literalmente e fraternalmente.
A nossa alegria em estar juntos era tão grande que saimos pelas ruas cantando os versos desse poema popular: PARA NOSSA ALEGRIAAA!

Entre passeios, encontros da Jufra e Mini-Jufra, churrasco e missa, realizamos até o 1º Concurso de Piadas da Jufra Frei Leão.
Poderia me alongar por mais 10, 30, 50 postagens além dessa para descrever esse fim de semana tão intenso, mas ainda assim não conseguiria transmitir a quem quer que esteja lendo o que sentimos nessas poucas horas que estivemos juntos.

Uma das frases centrais desse fim de semana foi "longe dos olhos, mas perto do coração".
Isso é FRATERNIDADE!
PARA NOSSA ALEGRIAAAA!

Paz e bem!

Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação

domingo, 15 de abril de 2012

Crônicas da terra de Francisco

por Frei Bruno Scapolan,ofm.



Paz e bem irmãos!
Depois de uma semana de descanso a vocês eu voltei para dar notícias da terra do Seráfico Pai Francesco D’Assisi.
Mesmo já havendo passado, quero partilhar um pouco de como foi a minha experiência nestes dias que antecederam a Páscoa do Senhor. A semana foi tranqüila, e os frades professos temporários foram fazer um retiro com todo o sul da Itália na Calábria. Eu fiquei por aqui e como não tinha ninguém para animar as missas com os cantos eu me propus a animar as celebrações com os cantos. Isto de segunda-feira à quarta-feira.
Na terça-feira durante a tarde eu aproveitei para tomar um café com um amigo sacerdote Jesuíta que morava no convento aqui ao lado. Ele é indiano e se chama Agnelo Mascarenhas. Estava morando aqui para aprender o italiano, assim como eu, e nesta semana partiu para Roma onde deve trabalhar como missionário. Então fomos tomar um café para nos despedir e depois ele me levou para conhecer o convento e a Igreja que fica aqui ao lado e eu ainda não conhecia. A Igreja é toda no estilo barroco e parece o céu. Uma coisa fabulosa de se ver.
Na quinta-feira Santa tivemos a missa do lava-pés. Sempre uma experiência belíssima, pois vemos Deus que se abaixa até o mais baixo para demonstrar o seu serviço e amor ao próximo. Depois da missa tivemos um breve ensaio do coral, e por volta das 22h30 fomos para a hora santa e rezamos até quase meia-noite. O interessante é que eu estava conversando com Jesus e pedindo-lhe algumas respostas. Durante esta nossa oração uma irmã passou com um cestinho cheio de mensagens bíblicas para cada pessoa que estava na oração e sabem qual foi a minha mensagem? Nm 6, 24-26: “O Senhor te abençoe e te guarde. Mostre a sua face e se compadeça de vós. Volta para vós o seu olhar e vos dê a paz”, ou seja, a bênção de São Francisco. Eu fiquei emocionadíssimo.
Na sexta-feira santa rezamos as laudes pela manhã diante do Santíssimo e depois ao meio-dia rezamos o Ofício das Leituras e, as 4h00 rezamos o Ofício da Paixão escrito por São Francisco de Assis. Na Itália a sexta-feira Santa não é feriado, ou seja, o dia de guarda fica meio comprometido. Para não privar as pessoas que trabalham da celebração eles a fazem as 19h00. Foi muito emocionante, mas a Igreja não estava muito cheia como eu costumo ver no Brasil. Talvez seja um sinal da secularização da Europa. Mas os frades fizeram com tanto zelo e solene liturgia. Depois guardamos o silêncio até o sábado pela manhã, quando rezamos as laudes e ao meio-dia o ofício das leituras. O guardião nos orientou a continuamos guardando o silêncio, pois estávamos vivendo o período da tristeza de haver Jesus no sepulcro, mas já a alegria da certeza da salvação. Tudo isso contribuía muito para o clima de oração e prepação para a Santa Páscoa. A Vigília Pascal aconteceu às 23h00 com toda a solenidade prevista. Eu participei no coro e me emocionei várias vezes. Foi tudo muito magnífico.
No domingo de Páscoa tivemos um almoço com alguns convidados, sendo a maioria familiares dos confrades. Trocamos ovos de Páscoa e as felicitações. Ao final da tarde todos os frades professos temporários foram para as suas famílias. E eu fiquei aqui animando as celebrações mais uma vez.
Ao contrário do Brasil, aqui o feriado é na segunda-feira depois da páscoa. E neste dia foi livre para cada frade. Eu recebi o convite para ir almoçar na casa de um paroquiano e por lá passeio todo o dia, conhecendo lugares lindos de Nápoles que ainda não tinha ido. Depois retornei para a missa e vésperas.
Na quarta-feira tivemos um dia de passeio e aproveitamos para ir à cidade de um confrade chamada Bovino na região de Puglia. Foi um dia maravilhoso, pois conhecemos um castelo da Diocese e também uma catedral antiguíssima. Degustamos um almoço maravilhoso em uma fazendo de “agroturismo” e voltamos para casa passando primeiro no Santuário de Nossa Senhora das Graças em Benevento, onde rezamos as Vésperas.
Na quinta-feira aproveitei para ir ao evento chamado “American’s Cup” (é a mais famosa e prestigiada regata do iatismo), fomos à casa de uma senhora que mora em uma apartamento vizinho ao mar para ter uma vista melhor e depois passamos pelo evento. E estávamos todos de hábito. Foi interessante, pois os fotógrafos e filmadores não tiravam as suas câmeras da gente. Acho que vamos sair em todas as revistas de esportes e noticiários do mundo.
Na sexta-feira estive na cidade de Afragola para fazer um ensaio com a OFS, pois eles vão representar os afrescos da Igreja que contam a vida de Santo Antonio através de imagens e vozes. E, eu, por falar português serei nada mais nada menos, que o próprio Santo Antônio. Estou muito feliz e espero aprender um pouco mais com este confrade sobre a simplicidade e a entrega na vida religiosa franciscana.
Por hoje é só e até a próxima semana.
Abraços fraternos e FELIZ PÁSCOA.