quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Verdadeira Paz

Meus amigos, hoje partilho com vocês um texto que lia enquanto navegava pelas redes sociais. O texto foi extraído do perfil Catecismo Jovem. Espero que gostem, pois este nos mostra onde devemos depositar nossa confiança, nossa segurança. Só Ele nos dá a verdadeira paz. Todo o resto é ilusão. Paz e bem.



Evangelho (João 14,27-31a)

Chegou a hora do Príncipe da Paz partir para o seio do Pai. Não querendo deixar Seus melhores amigos em conflito, Ele rompe o silêncio provocado pelo medo da solidão, o qual foi provado pela Sua ausência. Jesus se levanta e pronuncia as benditas Palavras: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração” ...(Jo 14,27).

Assim pensada, a paz de Cristo consiste numa força divina, a qual não deixa que os discípulos rompam a comunhão com o Mestre. É Jesus mesmo, presente na vida dos discípulos, sustentando-lhes na caminhada, sempre dispostos a seguir adiante com alegria, rumo à casa do Pai, apesar das adversidades que deverão enfrentar.

A paz do mundo é outra coisa, esta é falsa e enganosa, coexistindo com a perturbação e o medo. Ela é a ausência de discordâncias, questionamentos ou conflitos, vigorando a submissão geral à ordem imposta pelo poder. Essa pacificação encontra-se na fuga e na alienação aos problemas da vida. Leva o discípulo a cruzar os braços, numa confiança ingênua em Deus, de quem tudo espera sem exigir colaboração. Nesse sentido, é uma paz que conduz à morte!

O discípulo sensato rejeita a paz oferecida pelo mundo para acolher aquela que Jesus oferece. Pois eles sabem que só esta desfaz aquela oferecida pelos homens.

A paz de Jesus é fruto da prática fraterna, solidária, restauradora da vida e da dignidade dos homens e mulheres. É o reencontro da vida em união com a vontade do Pai.

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou”. Sim, Senhor Jesus, dê-nos a graça e a força para que, no nosso dia a dia – a começar por hoje – tomemos posse da Sua paz, pois ela nos tranquiliza a alma e nos faz “mais do que vencedores” em todas as situações, porque o Senhor está sempre conosco.