sexta-feira, 23 de setembro de 2011

"1"

Nos diz certo pensador: "Todos os seres são iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos e seu objetivo final."
A principio, podemos identificar a sentença acima como de um personagem histórico, fruto do século XX, como Martin Luther King, Mahatma Gandhi ou Madre Teresa de Calcutá que, cada um a seu modo, lutaram pelo direito de brancos e negros bem-conviverem, o direito de resistência e tolerância religiosa e pelo direito à igualdade. Mas a autoria desta frase não é de nenhum deles.
Talvez se recuarmos um pouco mais na historia, possamos descobrir que cabeça poderia ter projetado tal pensamento. Quem sabe um filosofo de cunho legitimamente social como Karl Marx? Ou um homem como Sigmund Freud, que dedicou sua existência ao estudo do pensamento humano? Ou ainda Darwin, o mentor do evolucionismo?
Não! Nenhum desses grandes nomes do século XIX se aproximaram de tal definição.
Meus amigos, tentemos fazer um ultimo recuo no percurso da historia, e recorramos ao período em que a cabeça dos homens fervilhava de ideias e novas ideologias. Voltemos ao tempo em que o homem começa a descobrir suas potencialidades e se coloca como centro do mundo... voltemos aos século das luzes, o século XVIII.
Rousseau discursou sobre a "Origem da desigualdade dos homens”; Montesquieu elaborou um sistema jurídico sistêmico e aparentemente, justo; Voltaire gritava a todo àquele que quisesse ouvi-lo: "Lutarei até a morte para que você tenha o direito de discordar de mim". Mas também não foram estes!

Foi no século XIII, em que um homem não muito dado a discursos, conceitos ou ideologias disse isto.
Um jovem personagem da historia, que soube viver seu tempo e foi agente transformador de sua sociedade.

A este humilde pensador, chamamos São Francisco de Assis!


Autor: Wendell Ferreira Blóis

Bodas de Ouro - 50 anos juntos

Irmãos, hoje comemoramos 50 anos de casamento dos nossos bons amigos e irmãozinhos tio Lauro e tia Sirlene. As 19h00 de hoje comemoraremos celebrando e agradecendo na São Judas Tadeu.


Infelizmente não conseguimos uma foto com tia Sirlene e tio Lauro, mas cremos que na oração de cada um os dois estarão em intenção.

Pax et Bonum.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Rezemos juntos

Irmãos, nesse sábado 24/09, às 19h00 na paróquia São Judas Tadeu (sala de vídeo) rezaremos uma Coroa Franciscana (terço franciscano) pela saúde de nossa irmã Raquel - OFS - que passa por momentos de enfermidade. Pedimos a todos que rezem nesse momento de aflição e necessidade ao menos uma Ave-Maria. Aqueles que conhecerem ou estiverem dispostos, juntem-se a nós. Traga o terço na mão e a fé no coração. Deus abençõe. Amém.


Exibir mapa ampliado

A sala é a marcada com a seta verde. Entrada pela R da Liberdade.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Chama Franciscana - Rádio Vida Nova FM 105,9

Na noite desta sexta-feira, vai ao ar mais um programa "Chama Franciscana" e a família franciscana convida vocês para refletir sobre duas importantes festas dessa semana. Na quarta-feira, 14/09 foi o dia da exaltação da Santa Cruz e sábado, 17/09 será a festa da impressão das Chagas do seráfico pai São Francisco. Sintonize e celebre conosco o mistério da cruz redentora de Cristo, a luz do carisma franciscano.

Das 21h00 às 22h30 pela

E se quiser participar do programa, pedir música, mandar abraços ou sugerir algo, contate-nos:

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Grito dos Excluídos - 07/09/2011


Irmãos, na ultima quarta, dia 07/09, a Jufra, OFS e outros participaram do movimento social onde todos os anos a Igreja e movimentos se unem pedindo e reivindicando direitos dos mais diversos. O "Gritos dos excluídos" conta com o apoio da CNBB. Em alguns lugares os protestos são fortes mobilizando grande multidão.

O pe. Ovídio na diocese de Franca é responsável por varias pastorais a nível diocesano, onde o ser humano é centro conjunto de Cristo (Pastoral no menor; Comunidades de base e outros), assim também como responsável por organizar o "Grito" aqui em Franca.

Num dado momento ele leu um texto que me chamou atenção e ponho a disposição de todos para reflexão. Claro, algumas situações são mais sentidas em estados que não é o nosso, mas que faz parte de um mesmo Brasil, de uma mesma nação.

Imagens disponíveis pelo Facebook.

Pax et Bonum


 
Grito dos Excluídos
“Vida em primeiro lugar, Pela vida grita a Terra... Por direito, todos nós”.

Texto: Os mutilados da Terra

A Terra está mutilada. Fonte e garantia da biodiversidade, vem perdendo passo a passo essa capacidade de gerar vida. Junto com ela são muitos os mutilados na face do planeta. E o são nas mais variadas dimensões. Mutilados no corpo e na alma, mutilados na integridade familiar ou cultural, mutilados nos direitos elementares ou na dignidade humana. Mutilados desde a infância, na força da vida adulta ou no outono da existência. Mutilados cuja única resposta, não raro, é um grito de socorro. Por isso é que, como nos alerta o lema da 17º edição do Grito dos Excluídos, Pela vida grita a Terra... Por direito, todos nós!

Aos milhares, milhões, os cidadãos do planeta se vêem banidos de um modelo político e econômico que, a um só tempo, concentra e marginaliza, agrega e segrega. Um sistema baseado na velocidade e veracidade da produção e consumo que cria uma porção de filhos robustos e saudáveis, ao lado de uma imensidão de excluídos. De fato, o modelo neoliberal vigente mutila não somente os habitantes da terra, berço da vida em todas as suas formas. Retira dela a função milenar de perpetuar o ciclo de reprodução da vida. Priva a mãe terra de seu direito mais primordial: gerar e nutrir seus numerosos filhos. Em lugar do carinho e do cuidado, ela se vê forçada a abandoná-los, através da poluição do ar e das águas, da devastação e desertificação do solo, do desequilíbrio dos vários ecossistemas.

Como reverter semelhante quadro? O que fazer para que o planeta azul siga sendo a mãe e berço da vida? Como acudir ao grito da terra e de sua multidão de mutilados? Eis as perguntas que o Grito dos Excluídos de 2011, junto com outras forças da sociedade organizada, põe em pauta. Numerosos cientistas, ambientalistas, movimentos sociais e organizações de base se empenham cada vez mais em buscar alternativas a esta civilização marcadamente mercantilista. Impõe-se hoje o combate, sem tréguas, a exploração exaustiva dos recursos naturais, da força de trabalho humano e do patrimônio cultural de toda humanidade.

Se é verdade que por toda parte, multiplicam-se as ameaças à vida, também é certo que, por outro, cresce e se amplifica a consciência dos riscos de catástrofes provocadas pela agressão humana a natureza. Esta, como a mesma violência que sofre, reage e agride, mutila e mata varias espécies de vida, em proporção crescente. As ameaças e consciência delas correm paralelas, mas torna-se urgente que tal consciência se converta em organização e mobilização.

A responsabilidade desse processo de devastação e morte é de todos, mas o é em forma diferenciada. A grande empresa, o agronegócio, as obras faraônicas, a politica dos países centrais e de nossos governos concentram maior poder de destruição. Da mesma forma que a responsabilidade, também a tarefa de reverter esse cenário compete a todos. Mas tanto uma como a outra desenvolvem-se em graus distintos. Cada um tem sua parte de culpa e o dever de reconstrução, mas de pouco valerão as ações individuais ou grupais, se os grandes conglomerados empresariais e as grandes potencias não fizerem a sua parte.

Embora os noticiários tentem defender a ideia de um Brasil que cresce e se torna uma “potencia”, o sistema capitalista em que vivemos não se sustenta e, mais cedo ou mais tarde, o país será atingido pela crise que se alastra.

Os números tentam justificar este crescimento econômico, porem isto não apresenta a superação de miséria. Há 511 anos este país se constrói sobre os alicerces da exploração do povo brasileiro.

Este ciclo se sustenta através da pressão das elites exploradoras, junto com empresas tradicionais, sobre os diversos governos, que acatam suas regras. Assim se cria uma multidão de pessoas jogadas nas calçadas (único lugar que este sistema capitalista lhes reserva) e os trabalhadores e o povo perde sua qualidade de vida.

Os trabalhadores e o povo não podem reservar tempo para o lazer, a cultura e não tem seguridade social. Sob o discurso do déficit da previdência se escondem as manobras do desvio da verba destinada a este fim utilizada para pagar juros da divida, aumentando os lucros de empresas do sistema financeiro.

É nesta mesma lógica que se assiste o aumento constante da divida publica que, associada aos grandes empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e das obras para os grandes eventos esportivos (copa e olimpíadas), financiados através de um banco publico (BNDES) as remoções de famílias e deixa como saldo ao povo os impactos sociais, culturais e ambientais.

Por isto, se faz mais do que necessário sair às ruas, denunciar as mazelas deste sistema, defender direitos e exigir um projeto popular para o Brasil que atenda aos anseios dos trabalhadores e do povo e respeite a vida em toda sua forma.