sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FRANCISCO ... TÃO POPULAR QUANTO MARIA OU JOSÉ!(É FANTÁSTICO)

Na edição do dia 25/12/2011 o programa Fantástico, da TV Globo, exibiu uma matéria muito interessante: levantando os dados de uma determinada porcentagem da população brasileira, na média, os nomes mais comuns, de maneira simples ou composta, são os nomes dos pais de Jesus: Maria e José!
Porém, em alguns estados do Nordeste brasileiro, destaca-se a quantidade de pessoas que, distoando da predominância nacional, foram batizadas/registradas com o nome de outro santo: Francisco ( ou seu correspondente feminino: Francisca)
É bem interessante esse fato, e podemos levantar até uma hipótese em torno dessa questão.
O fato da imensa devoção desse povo, a ponto de dar nome lá nos princípios de nossa colonização, ao principal rio daquela região, e que leva a esperança àquele povo, com o nome do santo de Assis, com certeza tem muita relevância.

São franciscanos!
Independente do hábito ou da profissão religiosa. Mas sim, da imensa fé que depositam em Deus, que se manifestou tão sublimemente em São Francisco de Assis, e que o invocam sobre seus filhos tendo-o como patrono e protetor na pia batismal.

Paz e bem!


FRANCISCO DE ASSIS É DESTAQUE NA 'MISSA DO GALO'!

É claro que o título dessas linhas, a principio pode parecer um tanto quanto exagerado, pois na noite de Natal o grande e verdadeiro destaque só pode ser para o menino Deus, Jesus, que nasce para a nossa salvação.
Mas, devido à ênfase dada pelo papa Bento XVI em sua homilia, durante a 'missa do galo', em torno de São Francisco de Assis e sua invenção, o presépio, nos permite entitular essa linhas de tal forma.
Confira um excerto da homilia logo abaixo:


"[...]
Natal é epifania: a manifestação de Deus e da sua grande luz num menino que nasceu para nós. Nascido no estábulo de Belém, não nos palácios do rei. Em 1223, quando Francisco de Assis celebrou em Greccio o Natal com um boi, um jumento e uma manjedoura cheia de feno, tornou-se visível uma nova dimensão do mistério do Natal. Francisco de Assis designou o Natal como «a festa das festas» – mais do que todas as outras solenidades – e celebrou-a com «solicitude inefável» (2 Celano, 199: Fontes Franciscanas, 787). Beijava, com grande devoção, as imagens do menino e balbuciava-lhes palavras de ternura como se faz com os meninos – refere Tomás de Celano (ibidem). Para a Igreja antiga, a festa das festas era a Páscoa: na ressurreição, Cristo arrombara as portas da morte, e assim mudou radicalmente o mundo: criara para o homem um lugar no próprio Deus. Pois bem! Francisco não mudou, nem quis mudar, esta hierarquia objectiva das festas, a estrutura interior da fé com o seu centro no mistério pascal. Mas, graças a Francisco e ao seu modo de crer, aconteceu algo de novo: ele descobriu, numa profundidade totalmente nova, a humanidade de Jesus. Este facto de Deus ser homem resultou-lhe evidente ao máximo, no momento em que o Filho de Deus, nascido da Virgem Maria, foi envolvido em panos e colocado numa manjedoura. A ressurreição pressupõe a encarnação. O Filho de Deus visto como menino, como verdadeiro filho de homem: isto tocou profundamente o coração do Santo de Assis, transformando a fé em amor. «Manifestaram-se a bondade de Deus e o seu amor pelos homens»: esta frase de São Paulo adquiria assim uma profundidade totalmente nova. No menino do estábulo de Belém, pode-se, por assim dizer, tocar Deus e acarinhá-Lo. E o Ano Litúrgico ganhou assim um segundo centro numa festa que é, antes de mais nada, uma festa do coração.
Tudo isto não tem nada de sentimentalismo. É precisamente na nova experiência da realidade da humanidade de Jesus que se revela o grande mistério da fé. Francisco amava Jesus menino, porque, neste ser menino, tornou-se-lhe clara a humildade de Deus. Deus tornou-Se pobre. O seu Filho nasceu na pobreza do estábulo. No menino Jesus, Deus fez-Se dependente, necessitado do amor de pessoas humanas, reduzido à condição de pedir o seu, o nosso, amor. Hoje, o Natal tornou-se uma festa dos negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o mistério da humildade de Deus, que nos convida à humildade e à simplicidade. Peçamos ao Senhor que nos ajude a alongar o olhar para além das fachadas lampejantes deste tempo a fim de podermos encontrar o menino no estábulo de Belém e, assim, descobrimos a autêntica alegria e a verdadeira luz.
Francisco fazia celebrar a santíssima Eucaristia, sobre a manjedoura que estava colocada entre o boi e o jumento (cf. 1 Celano, 85: Fontes, 469). Depois, sobre esta manjedoura, construiu-se um altar para que, onde outrora os animais comeram o feno, os homens pudessem agora receber, para a salvação da alma e do corpo, a carne do Cordeiro imaculado – Jesus Cristo –, como narra Celano (cf. 1 Celano, 87: Fontes, 471). Na Noite santa de Greccio, Francisco – como diácono que era – cantara, pessoalmente e com voz sonora, o Evangelho do Natal. E toda a celebração parecia uma exultação contínua de alegria, graças aos magníficos cânticos natalícios dos Frades (cf. 1 Celano, 85 e 86: Fontes, 469 e 470). Era precisamente o encontro com a humildade de Deus que se transformava em júbilo: a sua bondade gera a verdadeira festa.[...] Devemos seguir o caminho interior de São Francisco: o caminho rumo àquela extrema simplicidade exterior e interior que torna o coração capaz de ver.[...]"



Bento XVI
Cidade do Vaticano, à meia noite de 25 de dezembro de 2011 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Na Eucaristia

E não será possível explicar em qualquer que seja a humana forma de descrever fatos ou ideias, aquilo que de fato é o tema de hoje!
NA EUCARISTIA!

Realmente, o dicionário define eucaristia como "ação de graças", mas Eucaristia enquanto Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, serão sempre fatos sem uma explicação humana.
Por mais que se tente definir como o alimento da alma,pão dos anjos, alimento perfeito, sagrada refeição, estas serão apenas definições humanas daquilo que é visível aos olhos, através da comunhão eucarística que como disse Francisco de Assis, "nasce diariamente pelas mãos do sacerdotes no sacrifício do altar".

Aquilo que nós vemos, realmente é possível explicar, é algo que todos veem, e em comunidade se sente e participa. Mas continuará eternamente sem resposta, o que acontece no mais profundo do 'eu' humano, ao participar do banquete da eucaristia. A celebração eucarística, enquanto celebração publica dos mistérios da fé, guarda em profundo silêncio o que ela proporciona a cada indivíduo que participando, comunga de Jesus eucarístico. É Deus que desce do céu, se transubstancia no altar, e desce novamente as escadas do altar para nos encontrar no meio da assembleia. Ai começa toda a parte mística e inexplicável de um mistério fascinante. As palavras nunca serão suficientes para explicar o que acontece depois disso, é algo que cada um experimenta particularmente, e somente a alma pode responder a si mesmo a grandiosidade deste momento. A intensidade com que acontece tais fatos são imensuráveis. Se alguém é interrogado sobre o que é comungar o Corpo de Cristo, ouviremos respostas do tipo que é um ânimo novo, que se restabelece suas forças, e de fato é isso tudo, mas vai além de tudo isso. Ao ouvir estas respostas, você mesmo percebe que não é só isso, que é muito mais.
E outros irão de delongar em explicar o que acontece e novamente ainda não será o que de fato. Não conseguiremos uma resposta fechada, e com todas as respostas, e outros continuaram escrevendo, usaram analogias e continuaremos sentindo a falta de algo.
Desde aquela última ceia, até agora neste instante, onde em algum lugar do planeta Jesus desce ao pão, a Eucaristia continua a fazer e realizar aquilo que não se consegue explicar. Foi o alimento de Pedro, de Paulo, de Estevão, Barnabé, Tiago, Lucas, Maria Madalena, João, de Maria, - aquela que primeiro gerou este alimento, Marcos, Timóteo, Tito, Judas, Francisco, Clara, Rosa, Isabel, Luis, Rita, Catarina, Sebastião, Geraldo, Serapião, Maximiliano, Bruno, Benedito, Galvão, Karol Wojtyla...

Este texto encerra a sequência de "Francisco de Assis: Uma bomba atômica na Idade Média", cujo último tema como perceberam foi eucaristia, mas só será possível entender o valor e o poder da eucaristia na vida de Francisco, ao começar a compreender o que ela pode causar na vida de cada um, mas isso não seria possível escrever. Como maneira de tentar desvendar tais mistérios, somos chamados a olhar para a vida de tantos santos e santas da Igreja, não somente para aquilo que escreveram e a traça corrói, mas para aquilo que suas almas expuseram através da vida e que dinheiro nenhum compra, ciência nenhuma explica e palavra nenhuma descreve.

Eucaristia não faz isso ou aquilo. É como Deus na sarça ardente enviando Moisés a libertar o povo da escravidão do Egito:

"EU SOU aquilo que sou!"
Ex 3,14

E nada mais.



Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

"12"

"Que mastigue esterco essa língua que soltou veneno da ira em cima do meu irmão." (2Celano 155,6)

Já a algumas semanas venho destacando trechos da biografia de São Francisco, escrita por Tomás de Celano que, para aqueles que pensam que a vida de nosso Serafico Pai se resume a seu carinho pelos animais e seu zelo pela paz, deve ter causado algum escândalo algumas de suas recomendações mais duras aqui comentadas.
E, principalmente, as admoestações acerca do modo de vida e a humildade de seus frades. Assim também é o excerto de hoje!
Francisco se preocupa com o crescimento de sua familia espiritual. O Espirito Santo chama e acalenta muitos homens e mulheres a se inspirarem no assissiense, aproximando-se da divindade enquanto seres imperfeitos. As obras feitas e o testemunho dado pelos primeiros irmãos apontam um lastro que não poderia ser outro: o divino!
Mas com o rápido crescimento do "movimento de Assis, a humanização se difundiu por toda a ordem, com todos os seus aspectos positivos e negativos, ainda que ela ainda estivesse intimamente instruida pelo Espirito. Nesse sentido, algumas caracteristicas irritam em demasia a Francisco, destacando principalmente, os frades que por algum motivo discutiam ou axincalhavam outros irmãos. Via nesses frades um potencial muito grande para difamar a obra que Deus operada em toda a Ordem, por meio de palavras vãs.
Como mudar essa situação? Como admoestá-los de modo a livrar seus irmãos da impureza e do pecado?
Francisco foi um santo que sempre se inpirou nas sagradas escrituras. Penso que nesse caso poderia ter se inspirado no Serafim que, para purificar os lábios do profeta Isaias de toda maledicência, impôs sobre seus lábios um pedaço de brasa ardente (cf.Is. 6,6-7). Talvez esse exemplo fosse duro demais para os frades, e se o ensinamento a ser dado remetia-se à humildade, nada seria tão objetivo e concreto do que impor ao frade 'infrator' uma porção de esterco para que fosse mastigado.
Como já vimos, a formação da palavra humildade está diretamente ligada ao termo húmus, dejeto animal ou humano (esterco), ou à habilidade de se colocar/posicionar como tal.
É claro que hoje não precisamos mastigar esterco de modo a penitenciarmo-nos em função de nosso erros e maldizeres. Mas que o exemplo empregado por Francisco nos sirva para não irmos contra o testemunho de vida o qual nos propomos a dar enquanto seus seguidores.
Que Deus não permita que lancemos de palvras 'não-edificantes' para com nossos irmãos, não somente com nossos lábios, mas também em nossos pensamentos e no coração. Assim, poderemos viver a alegria daqueles que, seguindo os passos de Francisco de Assis, bendizem a Deus pela graça de partilhar a vida fraternalmente como irmãos!

Paz e bem!

Wendell Ferreira Blois
sbsecretário de formação

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O presépio de São Francisco ... É FANTÁSTICO!

A história do primeiro Presépio da história, de São Francisco de Assis.

São Francisco de Assis, em plena Idade Média, encenou em Greccio, cidade italiana, o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, originando assim algo um pouco diferente do que conhecemos hoje, mas ainda os primeiros presépios do Natal Cristão.
Grupos realizam essas encenações até os dias de hoje, como mostra a reportagem.
Matéria originalmente exibida no dia 25/12/2011, no Fantástico, pela Rede Globo.

DESTAQUE DA SEMANA

Nem esta coluna, tampouco este blog, tem a intenção de lançar criticas à Igreja, à sociedade, ao governo ou a outros seguimentos de nossa sociedade. Mas há momentos em que se faz necessário levantarmos nossa voz frente a injustiças e/ou calunias que, vez ou outra, vão contra nossos ideiais e convicções. E é nesse sentido que escrevo o destaque da semana.
Durante a semana passada, através da internet e das redes sociais, repercutiu determinada crítica à reportagem em que a Rede Record de televisão, por meio de sua afiliada do Rio de Janeiro, incita a opinião publica a se colocar contra a realização da Jornada Mundial da Juventude. Esse encontro, que contará com a presença do papa Bento XVI, se realizará em julho de 2013.
A emissora em questão, como é de conhecimento de todos, é o principal veículo de comunicação e divulgação da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), e que nos últimos meses, por meio de seu departamento de jornalismo, tem veiculado notícias sensacionalistas contra outras correntes protestantes e pentecostais. E, aparentemente, a metralhadora difamadora desse grupo religioso-comunicacional, pretende fazer dessa Jornada um alvo potencial.
Tudo começou quando determinada deputada estadual enviou à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, um projeto de financiamento parcial para a Jornada. Acredito que essa não seja a melhor definição para o projeto da deputada, mas deixemos o titulo do mesmo e tratemo-lo com mais objetividade.
Certo telejornal da Rede Record tentou utilizar desse fato para manobrar a opinião pública, dizendo que o projeto da deputada era demasiadamente infundando e inconstitucional, pois atenderá uma demanda de uma parcela específica da população: a católica.
Não sou um 'expert' nas estatisticas desse evento, mas segundo alguns números e comparações de Jornadas anteriores, este encontro pode reunir uma quantidade de peregrinos/turistas maior que a Copa do Mundo e os Jogos Olimpicos juntos.
O que isso tem haver com o assunto?
Ora meus amigos, alguém conhece um outro especime de nossa sociedade que consuma produtos, serviços, ou outros bens de consumo, em maior quantidade do que os turistas? Ou, seja, as oportunidades econômicas geradas em torno desse evento são tão grandes ou maiores do que o 'Reveillon' ou o Carnaval cariocas.
E sobre a inconstitucionalidade do projeto?
Que eu saiba, o turista que vai ao Rio não escolhe se vai comprar um lembrancinha de um comerciante católico ou de um protestante. Concluindo, o departamento de jornalismo da Rede Record jogou na 'vala rasa' seus argumentos.
Sem esquecer que, o apoio que a deputada solicita, nem de longe se compara aos milhões que serão empregados nos eventos esportivos.
Afinal, para quem vai o destaque da semana?
Para a mediocridade da Rede Record, e sua pretensão de nos considerar idiotas o suficiente para crermos ou levarmos a sério suas acusações infundadas.

Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE: As mãos

Hoje concluo esta pequena contribuição sobre Nossa Senhora de Guadalupe, e encerro falando de algo que muito me admira na aparição de Guadalupe, que talvez seja muito simples, mas percebo muita profundidade na singeleza daquelas mãos. Olhemos a imagem.


Olhando as mãos de Nossa Senhora podemos perceber que as mãos tem características distintas uma da outra. Enquanto uma é menor e um pouco mais branca, a outra é mais robusta e um pouco mais morena. Respectivamente, representa os espanhóis e os indígenas, que não tinham um bom convívio na época. Um período de grande opressão espanhola no México, e a união destas mãos, une o povo pela fé, fé esta descrita em seus dedos.
Apenas quatro dedos aparecem, deles os dedos: indicador, médio e anelar, estão unidos e o dedo mínimo está sozinho.
A Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, que são três pessoas em um só Deus. Eis o mistério de fé que une os povos.
Todos nós sabemos das grandes guerras em nome de Deus que foram e que são travadas em vários lugares, mas no México, é a fé que une os povos e que modifica os rumos da história.

Diante de mensagem tão simples, mas ao mesmo tempo tão profunda, somos chamados a olhar o mistério sobre o qual fomos batizados e somos continuamente intimados a dar testemunho. É a fé da Santíssima Trindade, que une povos, línguas e nações. E não é a compreensão do mistério, mas sim a aceitação de sua bondade para conosco, que rompe qualquer barreira que se interponha a união de todas as pessoas em uma só fé.

Que contemplando a Virgem Maria de Guadalupe, possamos celebrar melhor este Natal. Chegando junto com ela ao presépio. E que ao celebrarmos o nascimento de Jesus na noite de Natal, possamos fazer com que ele nasça em nós, e tomemos as mesmas atitudes de Maria, que com humildade, se apresenta as povos, lhes anuncia a boa notícia de seu Filho de uma maneira que o povo possa entender, e com mãos que trabalham, - como fez a sua prima Isabel, dá grande testemunho de serviço. Peçamos de Deus a mesma coragem e ousadia de Maria, de dizer sim e ir a luta que constrói unidade e paz.

Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós.


Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE: Vários símbolos

E quanto mais olhamos para a aparição da Virgem Maria no México, mais coisas inexplicáveis aos olhos humanos, nós encontramos naquele simples manto.
A data da aparição da Virgem é 12 de dezembro de 1531, dia do solstício de inverno, e o céu estrelado daquela terça-feira fora preservado de forma espetacular. Com precisão impecável, o manto da Virgem de Guadalupe trás estampado em si, as estrelas mais brilhantes daquela noite.
Esta foto é uma imagem das estrelas mais visíveis na madrugada de 12 de dezembro de 1531, no local onde a Virgem apareceu.


E esta é uma imagem onde está sobreposto o céu daquela noite, sobre o manto da Virgem.

Algumas constelações não aparecem estampadas, mas quando alinhadas, as que aparecem se colocam em lugares específicos, como a Coroa Boreal que está na cabeça da Virgem e a constelação de Leão que está no ventre da Virgem.

Os índios usavam muito os símbolos e sinais para se comunicarem, e a aparição da Virgem de Guadalupe traz em si vários sinais, que pertenciam ao vasto campo dos símbolos indígenas. A resposta a esta aparição tão próxima a realidade dos índios, se traduz na conversão em massa ao cristianismo, por parte dos índios e do povo mexicano.


Logo abaixo das mãos da Virgem, é possível ver um laço amarrado a cintura. Era um símbolo que as mulheres grávidas usavam, demonstrando sua gravidez. Outro símbolo que aparece um pouco abaixo deste laço é uma flor com quatro pétalas, que na cultura dos índios significa "o lugar onde habita Deus". Todas as outras flores se repetem no manto da Virgem, exceto essa, colocada sobre seu ventre. Estes dois símbolos representam que aquela mulher estava grávida e em seu ventre estava Deus. Mas que Deus era esse que estava no ventre daquela mulher. A resposta também está no manto, no colarinho da Virgem aparece uma pequena cruz, símbolo do cristianismo.

A virgem também aparece pisando uma lua negra, e a lua negra representa o mal. Logo, Maria é aquela que pisa sobre o mal.

Ao redor da figura de Maria, podem ser visto raios luminosos, representando Maria como mãe da luz.

Mas algo que muito me impressiona é a simples mensagem das mãos da Virgem de Guadalupe, mas sobre a qual falarei amanhã. E deixo um desafio, e para o qual não vale procurar na internet para responder, vou acreditar em vocês, hein. Mas que mensagem pode ser vista nas mãos da Virgem de Guadalupe?
Comente sua opinião!

Amanhã teremos a resposta!

Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE: Os olhos

É unânime a ideia de que os olhos revelam muitas coisas, e que se pode penetrar profundamente o ser através de seus olhos. E se olharmos para a Virgem de Guadalupe, seus olhos nos revelarão coisas fascinantes. Vários cientistas, oftalmologistas e os mais variados seguimentos olharam e estudaram aquele pequenino olhar.

Os primeiros estudos, fotografaram os olhos da Virgem, e logo perceberam a imagem de um homem de barba, figura que se repete nas duas pupilas,e o que mais intriga os cientistas é que a imagem aparece triplamente refletida, como se fosse um olho humano.

Ampliando um pouco mais a fotografia dos olhos da Virgem, foi possível notar que não era somente um homem de barba, existiam outras figuras naquele pequenino olhar.
A imagem naqueles olhos representavam uma cena já conhecida, um índio desenrolando seu manto, um índio sentado, o bispo dom Juan de Zumarraga, e vários outros. Aquela cena, era a cena da aparição da Virgem no manto do índio.
É como se a própria Virgem Maria estivesse externa a cena e visse o que estava acontecendo.

Olho Esquerdo

Olho Direito

Tudo foi registrado nos olhos da Virgem e ninguém pode dizer que foi algum homem que desenhou estas imagens, visto que estamos num local que mede aproximadamente 8 milímetros, e que tem grande precisão entre uma imagem e outra, onde a unica diferença de tamanho esta no ângulo de visão que faz com que a imagem tenha um tamanho em cada olho, diferença essa que é feita pelo olho humano.

Estudos que ampliaram ainda mais os olhos da Virgem afirmam algo que surpreende ainda mais.
Dentro do olho da Virgem, no índio foi ampliada também os seus olhos e para completa surpresa lá estava representada a mesma cena, só que com outro ângulo de visão.
Todos estes estudos citados foram realizados por cientistas renomados, os quais não citei nomes para não delongar, mas que podem ser facilmente encontrado pela internet, uma indicação é o site

CLAP

Todos estes renomados cientistas, alguns até mesmo ateus, ficaram perplexos diante da Virgem de Guadalupe, pois por mais que se tente explicar a origem de tudo isso, não é possível conceber que isso tenha sido feito por mãos humanas. Um oftalmologista que examinou diretamente o manto verdadeiro onde apareceu a imagem, disse ficar intrigado, pois ao se analisar os olhos da Virgem, eles parecem o de uma pessoa viva.

Continua...

Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

DESTAQUE DA SEMANA

Meus caros irmãos e amigos leitores, esta semana, o irmão Wendell que costumeiramente escreve esta coluna tirou um descanso, semana que vem ele está de volta. Eu já tinha decidido que contribuiria com o blog, mas de uma forma diferente, sem escrever as colunas costumeiras. Wendell havia me sugerido que escrevesse no destaque desta semana falando do Dia contra a Corrupção, -9 de dezembro e confesso que no momento não me empolguei com a ideia, porque não enxergava neste dia, nada além do que discursos e palavras cheias de hipocrisia. Uma ideologia que embora discutida entre todas as pessoas e denunciada através nos meios de comunicação continua a espreita do próximo golpe que termina impune.
Mas hoje algo me chamou a atenção, quando se olha pra alguém e se diz: 'Sim, é possível!'
Hoje recebi um link de um frei deputado do estado da Paraíba.
É ele frei Anastácio, vigário provincial da Província Franciscana de Santo Antônio, que abriu mão de seu salário de 12 mil reais, e o distribui de maneira integral entre várias instituições e movimentos. Além disso participa ao lado do povo, nas lutas sociais, como nos assentamentos dos Sem Terra e outras lutas sociais.
Não vou me delongar a falar sobre ele, peço que leiam estas linhas que falam deste homem, clicando no link abaixo.
frei Anastácio





Então dedico o destaque da semana a este homem, que contra os milhares que 'mamam' as custas do povo sem em nada retribuir ao povo que o elegeu, que é possível sim, um mundo sem corrupção.
Não quero defender aqui que todos os políticos abram mão de seu salário como fez frei Anastácio, muitos realmente fazem da política sua profissão, e dependem do salário que ganham. Mas que assumindo a função para a qual foi eleito pelo povo, não faça dela uma escada para subir na vida de forma desonesta.
Não sou contra o salário dos políticos, sou contra os políticos que são contra o salário do povo.

Que Deus nos ajude a vencer esta chaga, que se cura em alguns lugares, mas se abre em outros.

Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE: O manto

Como todos sabem, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, apareceu estampada no manto do índio Juan Diego no México. E nada surpreenderia se aquele fosse um tecido preparado para tal ou algo do tipo, mas o manto era feito de uma fibra natural, com durabilidade de mais ou menos 5 anos, e já completa quase 500 anos em perfeito estado de conservação. Devemos considerar aqui que foram várias as adversidades que enfrentou, tanto pelos primeiros momentos, onde as pessoas tocavam o manto, a fumaça da velas, as procissões com o manto, várias atividades que ao longo do tempo danificariam o manto. Um dos momentos, este mais recente em 1921, que podemos citar foi uma bomba que fora colocada dentro da basílica da Virgem de Guadalupe, próximo ao quadro e no manto nada ocorreu. Para se imaginar o poder da bomba, temos uma foto a baixo da cruz de metal que estava no altar no momento da explosão.

E quanto mais estudiosos procuram lacunas no manto, mais surpresos os mesmos ficam. A imagem da Virgem, parece real, pois sofre alterações com a mudança da luz, coisas impossíveis de se fazer pela pintura. E ainda mais considerando que estamos falando de uma estampa de 1531. Falando sobre a pintura, vem a pergunta: quem pintou o manto?
Vários cientistas tentaram descobrir e em vão tentaram, pois a tinta utilizada não é de origem vegetal, nem animal, nem mineral e sintética muito menos. Não apresenta marcas de pincel, nem tão pouco preparação do tecido para receber a pintura.
A imagem que de frente, aparece clara e visível, na parte de trás não se enxerga nada, coisa que em qualquer pintura feita em tecido, pode ser visto no verso marcas da tinta.
E algo que surpreendeu todos os cientistas é o fato de que a imagem não está grudada no manto, ela está suspensa à três décimos de milimetro do manto.
Ou seja, a imagem cuja tinta não se conhece, e a técnica de pintura ninguém também conhece, num tecido sem qualquer preparo para pintura, não está exatamente fixa no manto, mas como que flutuando.
Eu pergunto novamente: quem pintou aquela estampa?

Quem ainda hoje conseguir fazer isso, me avise.

Continua amanhã...

Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE: Padroeira da América Latina



Hoje 12 de dezembro, é festa da Igreja latino-americana, que celebra a Virgem Morena do Tepeyac. A mãe de Deus aparece ao índio Juan Diego e faz o pedido de que ali naquela colina fosse erguido uma capela para sua devoção e de seu Filho. Por duas vezes ele leva esse pedido ao bispo dom frei Juan de Zumarraga, mas somente na terceira vez é atendido. Quando então acontece o milagre das rosas. Antes de se apresentar ao bispo, a Virgem havia aparecido ao índio e colocado em seu manto várias rosas, fechou-o e ordenou-lhe que só abrisse na presença do bispo. Depois de uma longa espera, quando o bispo o resolve atender, Juan Diego desenrola o manto e lá aparece estampada a imagem da Virgem Maria. O nome "Guadalupe" foi revelado a um tio de Juan Diego que estava doente e fora curado por ela, e dela ouviu o pedido que queria ser chamada como Virgem de Guadalupe. O nome tinha muito a ver com o que logo aconteceria no México.
Os índios cultuavam um deus, chamado "serpente de pedra", e para o qual ofereciam sacrifícios humanos de milhares e milhares de pessoas, depois da aparição da Virgem Maria, há uma conversão em massa no México ao cristianismo, e com isso não se ofereciam mais sacrifícios a esse deus. Daí entender o nome que a Virgem havia pedido, Guadalupe significa "aquela que esmaga a cabeça da serpente".

Ao longo desta semana vamos estudar e conhecer a história da Virgem de Guadalupe, como é a fé a Virgem no México, e estudos científicos que giram em torno de sua aparição e aos quais a ciência não consegue explicar.
Como um manto feito para durar no máximo 5 anos completa quase 500 anos intacto?
O que são as imagens nos olhos da Virgem?
O que são tantos símbolos na estampa da Virgem de Guadalupe?
O que a ciência não explica? Qual tinta foi usada para 'pintar' a imagem da Virgem?

Acompanhe!

Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local

sábado, 10 de dezembro de 2011

REFLEXÕES - "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?"(10)

Desde o fim da década de 70, mas sobretudo na década de 80, os jovens se uniram à movimentos intelectuais da música, a sindicatos e à Igreja, formando uma firme oposição politico-popular ao regime ditatorial vivido pelo Brasil desde a década de 60. Esse movimento ficou conhecido popularmente como "Diretas Já!", e tem como principais símbolos o anseio do novo, do jovem, sobre o regime velho e opressor. E AS COISAS MUDARAM!

Na década de 90, os brasileiros elegeram pela primeira vez desde 1960 seu presidente de maneira democrática através do voto direto. A Esperança se personificou na eleição de um jovem presidente, que parecia imune a corrupção e inspirador de nossos jovens. E de fato os inspirou! Em meio a uma série de denúncias e mazelas envolvendo o governo Collor, os jovens saíram às ruas e novamente se tornam símbolo de uma luta politico-popular: "Os Carapintadas". E AS COISAS MAIS UMA VEZ MUDARAM!

O século XXI definitivamente parece ser o século que mais exigirá da Juventude. As discussões em torno do futuro dessa geração e do destino da Terra parecem interessar muito aos jovens contemporâneos. No Brasil, eles se mobilizaram e continuam se mobilizando em torno de causas politico-sociais-populares, como no caso da usina de Belo Monte. Através da mobilização dos jovens e de outros setores da sociedade, COINCIDENTEMENTE OU NÃO, AS OBRAS ESTÃO PARADAS!

A juventude também se mobiliza em relação à sua fé. O Brasil sediará, além dos grandes eventos esportivos,o maior evento católico voltado para jovens em todo o mundo: A Jornada Mundial da Juventude! Preparar um encontro dessa magnitude requer uma mudança estruturalmente interna, para que o que produzamos não seja algo superficial, mas fruto de nossas obras, e frutos que durem. Precisamos contribuir com as mudanças do nosso país, de modo a realizarmos uma boa Jornada. Mudanças que não fiquem restritas ao concreto, mas também ao que nos cerca e o que diz repeito ao nosso futuro. Se faz necessário refletirmos e discutirmos sobre isso. AFINAL, QUE MUDANÇAS QUEREMOS PRODUZIR?

A Juventude Franciscana (JUFRA) sabe quais mudanças quer produzir. E com protagonismo lançou a 2ª Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos, com o tema "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?", que durante os últimos 10 dias promoveu a reflexão em torno desse tema tão importante. Jovens espalhados por todo o Brasil, de leste a oeste, de norte a sul, se mobilizaram por meio de formações, debates, saraus, panfletagem, caminhadas e outras ações diversas, para difundir essa mensagem. Vivemos de fato o que diz a Carta de Guaratinguetá: "[...] reafirmamos ser presença desafiadora na sociedade, inserindo-nos no meio popular e assumindo-o, através da relação entre fé e vida, celebração e compromisso, humanidade e tecnologia. Queremos debater, articular e desenvolver trabalhos onde se faça ecoar nossa voz para denunciar todas as formas de opressão e injustiça, e participar das lutas para a construção de uma nova sociedade, a Civilização do Amor, baseada na prática da Justiça Social e da promoção da Paz". COM A AJUDA DE DEUS, AS COISAS MUDARÃO!

Wendell Ferreira Blois
subsecretário de formação e DHJUPIC

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

REFLEXÕES - "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?"(9)

Nesse penútimo dia de nossa Jornada, compartilhamos com o leitor uma pequena e rápida entrevista com o irmão Elson Matias, subsecretario nacional de DHJUPIC, serviço da Juventude Franciscana responsável pela articulação e desenvolvimento dessa Jornada.
Não é uma entrevista em seu sentido literal, que busca através de perguntas elaboradas as respostas complexas e completas, mas sim, a opinião objetiva do irmão entrevistado em torno de nomes, conceitos e acontecentos que giram em torno de suas atribuições.
Com isso, esperamos que o leitor prossiga suas reflexões em torno dessa tematica trabalhada nos ultimos dias, e de alguma forma, desenvolva algo concreto que incia agora, mas que deve se desenvolver e permanecer durante toda a nossa caminhada.

Paz e bem!

Wendell Ferreira Blois
subsecretario local de formação e DHJUPIC


1º - TERMOS/CONCEITOS

Direitos Humanos - "Direitos de Deus! (Ele também é humano!)"

Paz - "Fruto da Justiça".

Justiça - "Opção pelos Pobres".

Integridade da Criação - "Reino de Deus".

Progresso - "Qual progresso?"

Industrialização - "Para quê e para quem?"

Homofobia - "Preconceito".

Miséria - "Pecado social".

Corrupção - "O poder tem raízes na areia".

Cidadania - "Igualdade, Fraternidade, Liberdade".

Sustentabilidade - "Para os "de baixo" ou para os "de cima"?"

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2º FATOS/ACONTECIMENTOS

Novo código florestal brasileiro - "Loucura e insanidade!"

Criação de novos Estados na região norte pela divisão do Estado do Pará - "O que será que a Vale (Vale do Rio Doce) acha sobre isso?"

Reforma Agrária - "Terra de Deus, terra de irmãos!"

Lei da "Ficha Limpa" - "Que o povo faça sua parte."

Criação e Implementação das cotas raciais - "Provisoriamente, sim".

ENEM (Exame Nacional do Ensino Medio) - "É preciso cada vez mais investir na educação".

Demissões ministeriais - "Não presta? Tira!"

Construção da usina de Belo Monte - "Pecado levado às últimas consequências!"

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3º PERSONALIDADES

Chico Mendes - "Eu não posso fugir"

Dom Luis Flavio Cappio, OFM - "Quando a razão se extingue, a loucura é o caminho!".

Luis Inacio Lula da Silva - "O problema do Nordeste não é a seca, mas a cerca!" (antes de ser presidente).

Dorothy Stang - "A morte da floresta é o fim da nossa vida!".

Nelson Mandela - "Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

Marina Silva - "O custo do cuidado é sempre menor que o custo do reparo".

Dom Helder Câmara - "Sonhei que o Papa enlouquecia! E ele mesmo ateava fogo ao Vaticano e à Basílica de São Pedro. Loucura sagrada! Porque Deus atiçava o fogo que os Bombeiros, em vão, tentavam extinguir. O Papa, louco, saia pelas ruas de Roma, dizendo adeus aos embaixadores credenciados junto a ele, jogando a Tiara ao tibre. Espalhando pelos pobres, todos, o dinheiro do banco do Vaticano... Que vergonha para os cristãos! Para que um Papa viva o Evangelho temos que imaginá-lo em plena loucura...!"

Leonardo Boff - "Todo menino quer ser homem. Todo homem quer ser rei. Todo rei quer ser Deus. Só Deus quis ser menino..."

João Paulo II - "Precisamos de Santos sem véu ou batina."

Martin Luther King - "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

IMACULADA CONCEIÇÃO

Em tempos memoráveis um teólogo franciscano, trás as reflexões e conduz a uma total aceitação a completa pureza da Virgem Maria, que nasce sem o peso do pecado original.
 E é sob a proteção dela que Francisco já havia colocado toda esta grande família que estava surgindo: a Família Franciscana. Hoje, dia 08 de dezembro, festa da Imaculada Conceição, festa da cidade de Franca que celebra sua padroeira, vale lembrar que a quase 103 anos, nascia em Franca aos pés da Virgem Imaculada, a Venerável Ordem Terceira de São Francisco, hoje então conhecida como Ordem Franciscana Secular.

Se Francisco uma vez já o fez, nós particularmente em Franca, somos novamente colocados sobre a proteção da Virgem Santíssima de Conceição Imaculada. Que ao celebrarmos este dia, na expectativa do Natal do Senhor, possamos nos achegar ao presépio, e fazer junto com Maria uma verdadeira experiência de pureza para fazer o Cristo nascer em nós.

Mateus Agostini Garcia

Secretário Fraterno Local

REFLEXÕES - "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?"(8)

Para o oitavo dia da 2ª Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos humanos, com o tema "Juventude e Justiça Sócio-Ambiental", destacamos um trecho do documento "Compêndio da doutrina social da Igreja" (parágrafo 340) que vem justamente de encontro com lema dessa jornada - "Quanto vale esse progre$$o?" - de modo a dar uma resposta cristão, efetiva e engajada.
Boas reflexões!

Wendell Ferreira Blois
subsecretario local de formação e DHJUPIC


"A doutrina social reconhece a justa função do lucro, como primeiro indicador do bom andamento da empresa: «quando esta dá lucro, isso significa que os fatores produtivos foram adequadamente usados e as correlativas necessidades humanas devidamente satisfeitas». Isto não ofusca a consciência do fato de que nem sempre o lucro indica que a empresa está servindo adequadamente a sociedade. É possível, por exemplo, «que a contabilidade esteja em ordem e simultaneamente os homens, que constituem o patrimônio mais precioso da empresa, sejam humilhados e ofendidos na sua dignidade». É o que acontece quando a empresa está inserida em sistemas sócio-culturais caracterizados pela exploração das pessoas, inclinados a fugir às obrigações de justiça social e a violar os direitos dos trabalhadores.
É indispensável que, no interior da empresa, a legítima busca do lucro se harmonize com a irrenunciável tutela da dignidade das pessoas que, a vário título, atuam na mesma empresa. As duas exigências não estão absolutamente em contraste uma com a outra, pois que, de um lado, não seria realista pensar em garantir o futuro da empresa sem a produção de bens e serviços e sem conseguir lucros que sejam fruto da atividade econômica realizada; por outro lado, consentindo crescer à pessoa que trabalha, se favorecem uma maior produtividade e eficácia do trabalho mesmo. A empresa deve ser uma comunidade solidária não fechada nos interesses corporativos, tender a uma «ecologia social» do trabalho, e contribuir para o bem comum mediante a salvaguarda do meio ambiente natural".

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

REFLEXÕES - "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?"(7)

A nossa reflexão de hoje acerca da 2ª Jornada Nacional Franciscana pelos Direito Humanos, destaca frases de personalidades do presente e do passado, que de alguma forma nos fazem pensar desde quando e como vêm se desenvolvendo a consciência e o debate em torno da degradação do meio-ambiente. Boa oportunidade para nos inspirarmos a nos 'mexer' de alguma forma. Boa reflexão!
Paz e bem!

Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação e DHJUPIC


"A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro da pelagem desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem". Monteiro Lobato

"Tendo em conta as condições de que dispõe e na medida do possível, é a natureza que faz sempre as coisas mais belas e melhores". Aristóteles

"O sofrimento é a lei de ferro da Natureza". Eurípedes

"Natureza? Nem mencione esta palavra. Nem consigo olhar mais para uma campina; fecho meus olhos quando vôo sobre o campo". Nat King Cole

"Só jogue no rio (ou no mar)o que o peixe pode comer". Ziraldo

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da Criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante". Albert Schweitzer

"Tudo acontece conforme a natureza". Hipócrates

"Outro dia, entrei no mato para piar um inhambu e o que saiu de trás da moita foi um Volkswagen". Tom Jobim

"Quando uma árvore é cortada ela renasce em outro lugar. Quando eu morrer quero ir para esse lugar, onde as árvores vivem em paz". Tom Jobim

"É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve". Victor Hugo

"Se soubesse que o mundo se acaba amanhã, eu ainda hoje plantaria uma árvore". Martin Luther King

"A necessidade é a melhor mestra e guia da natureza. A necessidade é terna e inventora, o eterno freio e lei da natureza". Leonardo da Vinci

"Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido". Leonardo da Vinci

Um estudo sobre o jovem católico e os desafios que encontra na sociedade para viver os valores cristãos

É com enorme satisfação que apresentamos o resumo de TCC (trabalho de conclusão de curso) de frei Reinaldo Silva Augusto, apresentado ao Instituto Agostiniano de Filosofia no último dia 30 de novembro. Além do resumo para o trabalho propriamente dito (texto menor), destacamos também, o resumo que o frei utilizou para se orientar durante a apresentação à banca avaliadora.


AUGUSTO, Reinaldo Silva. Um estudo sobre o jovem católico e os desafios que encontra na sociedade para viver os valores cristãos. Franca, 2011. (67 folhas) Trabalho de Conclusão de Curso (Filosofia) – Instituto Agostiniano de Filosofia.


O presente trabalho apresenta um estudo realizado sobre o jovem católico e seu comportamento na sociedade. Assim, optou-se por abordar a temática em três momentos: na universidade medieval, na modernidade e na sociedade atual. Nesse sentido, a intenção é apresentar o jovem e levantar as dificuldades que ele encontra para viver os valores cristãos no meio social, marcado por forte influência do consumismo e por um desinteresse da sociedade contemporânea nos valores cristãos. Dessa forma, o trabalho também conta com os resultados de uma pesquisa realizada com jovens, na intenção de apresentar como eles se vêem na sociedade e lidam com os desafios que encontram para viverem a fé cristã.

Resumo para apresentação:   
Este tema surgiu primeiramente a partir de uma vontade minha de conhecer melhor os jovens. Há dois anos trabalho na pastoral da juventude, na Paróquia São Judas Tadeu, e isto foi muito importante para mim, porque além de ser algo que eu gosto e que me faz tão bem, é um trabalho gratificante e que faço com prazer. Os jovens me ensinam muito, por isso quis conhecê-los melhor para ajudá-los mais. Mas não é só isso. Sempre fui atrás de conhecimento sobre aquilo que faço e aproveitando o final da filosofia foi como um presente este tema sobre a juventude. A bibliografia trás pelo menos quatro linhas de pensamento, Patrística, medieval, moderna e pós-moderna e contemporânea. E na modernidade e pós modernidade se faz necessário a utilização de autores de uma linha de pensamento marxista levando em consideração que o pensamento de Marx é muito influente neste período histórico principalmente no contexto social.   Não é tão importante trabalhar Santo Agostinho no trabalho e sim a figura e o comportamento do jovem Agostinho. Porque a intenção é de mostrar como um jovem no período da Patrística que gostava da filosofia e que se converte ao cristianismo se assemelha a muitos jovens hoje tentando assim trazer uma reflexão a respeito de nossas criticas sobre os jovens.   O caráter filosófico deste trabalho está em trazer para o leitor uma maneira diferente de olhar para a juventude. Considerando que o jovem hoje é visto de maneira preconceituosa no meio social. Com isso trabalho quer fazer o leitor refletir sobre o modo de se pensar no jovem tentando reconhecer seu valor na construção da sociedade e também dissipar uma nuvem de sensacionalismo em torno dos jovens.     As mudanças tecnológicas e de progresso industrial estão na base estrutural das mudanças que afetaram não só aos jovens, mas em toda sociedade. O progresso tecnológico afeta diretamente na maneira de pensar dos jovens causando assim uma inversão de valores e crenças que vão dividindo a sociedade e os jovens vão lutar por mudanças na política e no trabalho. Todas estas mudanças sociais trazida pela modernidade afetam diretamente o jovem cristão hoje na construção da sua identidade por demonstrar valores e crenças diferentes de outros jovens dentro da sociedade.   Este tema quer mostrar um perfil da juventude cristã católica e os desafios encontrados na modernidade e pós-modernidade no que é relevante ao comportamento no meio cultural, social, religioso educacional.  O grande objetivo está em mostrar para o leitor que o jovem possui uma grande força de vontade e de mudança, mas que os desafios colocados pela sociedade o atrapalham no desenvolvimento de suas idéias. Principalmente no campo religioso católico onde tudo se torna ainda mais desafiante por estarem contra os valores colocados por grande parte da sociedade.  E para isto foi pensado em uma bibliografia em que mostrasse uma evolução cronológica do jovem a partir da Patrística, passando pela Idade Media, modernidade e pós-modernidade até chegarmos à contemporaneidade. Sendo que em cada um destes períodos a bibliografia busca elementos fortes da figura do jovem e do contexto social.    A partir deste método cronológico foi possível desenvolver o pensamento do jovem na Patrística com Santo Agostinho, na Idade Media se desenvolve o comportamento e atuação dos jovens no meio universitário e claro na modernidade e pós modernidade é possível através de obras a partir de obras de autores na linha marxista mostrar a virada dos valores tanto cristãos, políticos, culturais e educacionais da sociedade culminando na contemporaneidade com grandes desafios principalmente na vida dos jovens Cristãos na vivencia de sua fé.   
Assim concluo que este trabalho é uma chave de leitura para uma reflexão filosófica dos interesses da sociedade para com os jovens cristãos inseridos nesta sociedade que muitas vezes não reconhece a importância e a riqueza dos jovens para a construção e o desenvolvimento da história, da fé e do progresso.
 
Quem acompanha este blog pode estar pensando: "Por que eles estão publicando estes resumos?"
Tanto o frei Reinaldo, quanto o frei João (publicamos o resumo de TCC dele na semana passada), contruibuiram muito com a fraternidade Jufra Frei Leão!
Se nâo com formaçôes e reuniôes com a partilha de suas experiencias fraternas e principalmente com sua amizade.
Frei Reinaldo antes de ser frade foi jufrista! Secretário fraterno de nossa fraternidade.
A ele, toda a nossa gratidão!
Parabéns!
Paz e bem!
Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação
Este tema surgiu primeiramente a partir de uma vontade minha de conhecer melhor os jovens. Há dois anos estou trabalhando na pastoral da juventude na Paróquia São Judas Tadeu e isto é para mim muito importante porque alem de ser algo que eu gosto e me faz bem também me é gratificante e faço com prazer. Os jovens me ensinam muito então quis conhecê-los mais para ajudar melhor, mas não é só isso sempre fui atrás de conhecimento sobre aquilo que faço e aproveitando o final da filosofia foi como um presente este tema sobre a juventude. Para assim tentar conciliar aquilo que gosto com os estudos que claro é muito importante para o nosso crescimento.   A bibliografia trás pelo menos quatro linhas de pensamento, Patrística, medieval, moderna e pós-moderna e contemporânea. E na modernidade e pós modernidade se faz necessário a utilização de autores de uma linha de pensamento marxista levando em consideração que o pensamento de Marx é muito influente neste período histórico principalmente no contexto social. Não é tão importante trabalhar Santo Agostinho no trabalho e sim a figura e o comportamento do jovem Agostinho. Porque a intenção é de mostrar como um jovem no período da Patrística que gostava da filosofia e que se converte ao cristianismo se assemelha a muitos jovens hoje tentando assim trazer uma reflexão a respeito de nossas criticas sobre os jovens. O caráter filosófico está em trazer para o leitor uma maneira diferente de olhar para a juventude. Considerando que o jovem hoje é visto de maneira preconceituosa no meio social. Com isso trabalho quer fazer o leitor refletir sobre o modo de se pensar no jovem tentando reconhecer seu valor na construção da sociedade e também dissipar uma nuvem de sensacionalismo em torno dos jovens. As mudanças tecnológicas e de progresso industrial estão na base estrutural das mudanças que afetaram não só aos jovens, mas em toda sociedade. O progresso tecnológico afeta diretamente na maneira de pensar dos jovens causando assim uma inversão de valores e crenças que vão dividindo a sociedade e os jovens vão lutar por mudanças na política e no trabalho. Todas estas mudanças sociais trazida pela modernidade afetam diretamente o jovem cristão hoje na construção da sua identidade por demonstrar valores e crenças diferentes de outros jovens dentro da sociedade.   Este tema quer mostrar um perfil da juventude cristã católica e os desafios encontrados na modernidade e pós-modernidade no que é relevante ao comportamento no meio cultural, social, religioso educacional.  O grande objetivo está em mostrar para o leitor que o jovem possui uma grande força de vontade e de mudança, mas que os desafios colocados pela sociedade o atrapalham no desenvolvimento de suas idéias. Principalmente no campo religioso católico onde tudo se torna ainda mais desafiante por estarem contra os valores colocados por grande parte da sociedade. E para isto foi pensado em uma bibliografia em que mostrasse uma evolução cronológica do jovem a partir da Patrística, passando pela Idade Media, modernidade e pós-modernidade até chegarmos à contemporaneidade. Sendo que em cada um destes períodos a bibliografia busca elementos fortes da figura do jovem e do contexto social. A partir deste método cronológico foi possível desenvolver o pensamento do jovem na Patrística com Santo Agostinho, na Idade Media se desenvolve o comportamento e atuação dos jovens no meio universitário e claro na modernidade e pós modernidade é possível através de obras a partir de obras de autores na linha marxista mostrar a virada dos valores tanto cristãos, políticos, culturais e educacionais da sociedade culminando na contemporaneidade com grandes desafios principalmente na vida dos jovens Cristãos na vivencia de sua fé. Assim concluo que este trabalho é uma chave de leitura para uma reflexão filosófica dos interesses da sociedade para com os jovens cristãos inseridos nesta sociedade que muitas vezes não reconhece a importância e a riqueza dos jovens para a construção e o desenvolvimento da história, da fé e do progresso.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

REFLEXÕES - "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?"(6)

Continuando nossas reflexões em torno da temática da 2ª Jornada Nacional Franciscana pelos Direito Humanos, "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?", destacamos hoje um dos subtemas extremamente relevantes para a reflexão e discussão dessa problemática: A sustentabilidade!
Como é possível manter o nosso atual nível de desenvolvimento industrial, e até mesmo aprimorá-lo, sem colocar em xeque o meio ambiente? Essas e outras perguntas você confere nos texto abaixo.
Boa leitura!

Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação e DHJUPIC


"A sustentabilidade industrial tem sido foco das discussões sobre a temática que envolve questões não apenas ambientais, mas que também visam o crescente lucro, ou de condições favoráveis às indústrias.
Uma das perguntas centrais das discussões em torno do desenvolvimento sustentável das indústrias é: como é possível torná-las ecologicamente éticas e ao mesmo tempo produtivas (que gerem lucros rápidos)?

A forma mais utilizada para tornar a indústria sustentável é, sem dúvida, a adoção de projetos sustentáveis com vistas na geração de energia limpa e renovável, além de medidas de ordens sociais e ambientais que possam ser vantajosas, como por exemplo, as atitudes que permitam uma geração de emprego sustentável nas comunidades que extraiam a matéria prima utilizada pela indústria em questão, um outro exemplo de atitude sustentável é a reeducação dos funcionários e o treinamento destes para tornar a produção mais ecologicamente ética. Há também medidas internacionais, como os provenientes do protocolo de Kyoto que debatem a viabilidade das industriais utilizarem a intervenção financeira como meio de redução da emissão de gases danosos ao ambiente, por exemplo.

Quando as indústrias já são sustentáveis, tem-se o cuidado de manter tais medidas e de sempre utilizar um investimento reservado a aplicação de novas técnicas nas suas produções. Um exemplo de indústria sustentável são as que produzem o açúcar e que utilizam do bagaço de cana para a geração de energia, ou aquelas que se referem a produção de cosméticos e de celulose que incentivam não somente o replantio, mas que também criam áreas de reservas intocáveis. A reciclagem e o aproveitamento de todos os materiais, como a utilização hídrica, também representam um interesse comum da sustentabilidade industrial.
A adoção da sustentabilidade industrial além de ser uma medida ética e produtiva, também ganha um espaço cada vez maior em questão de aceitabilidade dos consumidores".


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"11"

“O cargo é um perigo, o louvor é um precipício e a humildade de ser súdito é uma vantagem espiritual. Então, por que vamos preferir os perigos às vantagens, se nos foi dado tempo para tirar proveito?” (2Celano 145,8-9)

Afirmação radical!
Devemos interpretá-la de modo a enxergar o sentido primeiro em que ela foi composta, de modo a não tirarmos 'proveito' da frase e dá-la um sentido que não lhe seja própria.
Francisco mais uma vez exorta os frades a não se apegarem aos seus cargos e funções, mas a se colocarem como humildes servos. Vamos 'destrinchar' os termos!

O servo no qual Francisco se espelha, se assemelha ao homens que na Idade Média estavam presos aos seus senhores pelos laços da servidão e que, diferentes dos escravos, mantinham juridicamente seu direito à vida. O Seráfico Pai é o servo que oferece sua vida por inteira a Deus, seu único Senhor. E quer que seus confrades façam o mesmo.
Ou seja, Francisco alicerça espiritualmente os frades tendo como referência a organização da sociedade de sua época, utilizando de alegorias, metáforas e comparações, de modo que pudesse instruí-los no caminho da perfeita humildade e do constante serviço a Deus.
É claro que não é possível servir tão plenamente a Deus, se não constituirmos uma estrutura concreta que nos permita levar tudo isso às vias de fato. Até foi possível quando o número dos frades era pequeno. Mas com a difusão do carisma, milhares aderiram e a organização desses frades se fazia necessária. Criaram-se as províncias e as devidas funções de ministros para que as gerissem.
E aí encontramos o perigo do qual Francisco nos fala!
O perigo não está necessariamente na função ou cargo, mas na forma como ele é exercido.

Independente da institucionalização das ordens, Francisco nos mostra que, com cargo ou não, é necessário que tenhamos a humildade de servir. Humildade: se comparar ao húmus, ao esterco, aos nossos próprios dejetos. Afinal, perto do Senhor ao qual servimos não somos mais do que isso mesmo. No entanto, se temos a oportunidade de lucrar espiritualmente no serviço a Deus e aos irmãos, e ainda contribuir para o desenvolvimento de determinado serviço que se encaixa em determinada função ou cargo, por que não aceitá-lo?

Humildade: isso é que nos falta!
Tanto para servir, quanto para reconhecer a dificuldade que o nosso 'não querer servir' impõe à fraternidade/comunidade em que estamos engajados, e o quanto fazemos falta quando nos negamos a servi-la. Muitas vezes tomamos atitudes 'anarquizadoras' quando interpretamos radicalmente essa frase. São Francisco quer que sirvamos! Se as funções estão disponíveis e a oportunidade de servir se faz presente, é preciso que sirvamos. Afinal, amar é servir!
Eu amo e tento servir. E você?

Pensemos nisso!

Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação

Ainda sobre humildade, confira o texto 8!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

REFLEXÕES - "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?"(5)

Em Carta Apostólica de 29 de novembro de 1979, o Papa João Paulo II proclamou, São Francisco de Assis "celeste padroeiro dos cultores da Ecologia". E é com essa bula que queremos desenvolver nossa reflexão de hoje. Como está claro no texto abaixo, nosso Seráfico Pai foi assim proclamado por anseio de uma determinada organização que trabalha em prol do meio ambiente. Esse grupo, por sinal, não professa nenhuma fé oficialmente, mas viu na pessoa de Francisco grande fonte de inspiração para seus trabalhos.
Ora, se esses se inspiraram no assissiense a ponto de fazer tal solicitação à Santa Sé, quanto mais nós que nos comprometemos com nossas vidas em prol da causa de Francisco. Rememorando as palavras abaixo, espero que as mesmas motivem a você, leitor, a se movimentar em torno dessa causa tão urgente. Paz e bem!

Wendell Ferreira Blois
subsecretario local de formação e DHJUPIC

"Ad. Perpetuam rei memoriam. - Entre os santos e preclaros varões que respeitaram a natureza como maravilhoso presente que Deus fez ao gênero humano, figura merecidamente São Francisco de Assis. Pois com sensibilidade singular ele apreciava todas as obras do Criador e, como que divinamente inspirado, criou este admirável "Cântico das Criaturas", as quais, o irmão sol sobretudo, e a irmã lua como as estrelas do céu lhe davam ensejo de render devidamente louvor, glória, honra e toda a benção ao altíssimo, onipotente e bom Senhor.
Estava, pois, muito bem avisado o nosso venerável Irmão Sílvio Oddi, Cardeal da Santa Romana Igreja e Prefeito da Sagrada Congregação para os Clérigos, quando, fazendo-se porta-voz principalmente dos membros da Associação Internacional chamada "Planning environmental and ecologycal Institute for quality life", pediu a esta Sé Apostólica que São Francisco de Assis fosse declarado padroeiro junto de Deus daqueles que se empenham pela Ecologia.
E Nós, de acordo com a Sagrada Congregação para os Sacramentos e o Culto Divino, em virtude destas Letras, válidas para todo o sempre, proclamamos São Francisco de Assis, padroeiro celestial de todos os cultores da Ecologia, com todas as honras e respectivos privilégios litúrgicos.
Nada possa obstar. E isto pronunciamos, mandando que estas Letras sejam religiosamente observadas e surtam efeito no presente como no futuro.
Dado em Roma, junto a São Pedro, sob o anel do Pescador, no dia 29 de novembro de mil novecentos e setenta e nove, segundo do Nosso pontificado". João Paulo II

Gostou?
Então não fique ai parado! Você terá mais uma reflexão para ler amanhã, mas enquanto isso...