A caricatura que apresentamos hoje, traz como ilustração não um texto reflexivo propriamente dito, mas sim um documento histórico: A carta de Pero Vaz de Caminha. Neste excerto percebemos as primeiras impressões do europeus em relação aos nativos, além da primeira missa celebrada no Brasil, presidida por um frade franciscano.
[...]
"A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento duma mão travessa, da grossura dum fuso de algodão, agudos na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber".
[...]
"Ao domingo de Pascoela pela manhã, determinou o Capitão de ir ouvir missa e pregação naquele ilhéu. Mandou a todos os capitães que se aprestassem nos batéis e fossem com ele. E assim foi feito. Mandou naquele ilhéu armar um esperavel, e dentro dele um altar mui bem corregido. E ali com todos nós outros fez dizer missa, a qual foi dita pelo padre frei Henrique, em voz entoada, e oficiada com aquela mesma voz pelos outros padres e sacerdotes, que todos eram ali. A qual missa, segundo meu parecer, foi ouvida por todos com muito prazer e devoção".
Antes de ser frade ou religioso, Francisco de Assis foi jovem! O desafio da JUFRA é ser a jovem semente franciscana hoje! Paz e bem
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
O silêncio ensurdecedor do calvário
Tambores...
Gritos...
Gemidos...
Passos...
Choros...
Eram tantos os barulhos que acompanhavam Jesus no seu caminho de suplício da cruz, que poucos pararam, conseguiram ouvir, ou mesmo prestar atenção naquilo que o próprio Cristo dizia.
Eram pessoas que zombavam de Jesus, outros que choravam por ele, outros ainda que apenas acompanhavam e bagunçavam por impulso da maioria. Um caminho longo e dolorido, cheio de quedas, de tropeços, mas sobretudo de reerguimentos.
De todas as quedas, a que pendeu com o último suspiro, fez também o céu chorar.
De todos os reerguimentos, o que decorreu da última queda, fez todo o universo se alegrar. A salvação havia chegado e acontecido na vida do povo.
Durante todo esse caminho, Jesus caminha calado, se fala e quando fala é muito breve. Mas é naquele silêncio que mais ensinou, mas quase ninguém ouviu. O barulho não deixava que se ouvisse o verdadeiro clamor que trazia o cordeiro naquele caminho. Um silêncio que por mais paradoxo que seja, ensurdecia aos que conseguiam sentir.
Francisco de Assis, não viu Cristo no penoso caminho da cruz, mas ouviu sua mensagem silenciosa do calvário, e assumiu sobre si aqueles ensinamentos, sobretudo da pregação que no silêncio das palavras, fala pelos gestos. Homem de sábias palavras, e de nobres atitudes.
Comoveu e cativou homens de seu tempo e do nosso, pela mensagem evangélica que viveu. Amou o Cristo pobre e crucificado, viveu pelos caminhos do pobre, nas trilhas da extrema pobreza, e dois anos antes de morrer fora crucificado, não na cruz, mas no corpo e na alma.
Experimentou assim, o suplício doloroso do calvário, trazendo no corpo as marcas da crucifixão e na alma o mesmo amor que Cristo sentiu pela humanidade. Na vida, foi mensagem silenciosa de minoridade, de humildade, de submissão consciente. Os barulhos que o mundo fazia ao seu redor, com espadas, guerras e hipocrisia, abafaram seu testemunho, mas não impediu que fosse ouvido por aqueles que sabem ouvir o silêncio.
De todos os sons e barulhos que aconteceram no caminho da cruz, o silêncio é o que mais incomoda, talvez pela certeza de que seja o único a falar algo importante e verdadeiro no momento.
Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local
Gritos...
Gemidos...
Passos...
Choros...
Eram tantos os barulhos que acompanhavam Jesus no seu caminho de suplício da cruz, que poucos pararam, conseguiram ouvir, ou mesmo prestar atenção naquilo que o próprio Cristo dizia.
Eram pessoas que zombavam de Jesus, outros que choravam por ele, outros ainda que apenas acompanhavam e bagunçavam por impulso da maioria. Um caminho longo e dolorido, cheio de quedas, de tropeços, mas sobretudo de reerguimentos.
De todas as quedas, a que pendeu com o último suspiro, fez também o céu chorar.
De todos os reerguimentos, o que decorreu da última queda, fez todo o universo se alegrar. A salvação havia chegado e acontecido na vida do povo.
Durante todo esse caminho, Jesus caminha calado, se fala e quando fala é muito breve. Mas é naquele silêncio que mais ensinou, mas quase ninguém ouviu. O barulho não deixava que se ouvisse o verdadeiro clamor que trazia o cordeiro naquele caminho. Um silêncio que por mais paradoxo que seja, ensurdecia aos que conseguiam sentir.
Francisco de Assis, não viu Cristo no penoso caminho da cruz, mas ouviu sua mensagem silenciosa do calvário, e assumiu sobre si aqueles ensinamentos, sobretudo da pregação que no silêncio das palavras, fala pelos gestos. Homem de sábias palavras, e de nobres atitudes.
Comoveu e cativou homens de seu tempo e do nosso, pela mensagem evangélica que viveu. Amou o Cristo pobre e crucificado, viveu pelos caminhos do pobre, nas trilhas da extrema pobreza, e dois anos antes de morrer fora crucificado, não na cruz, mas no corpo e na alma.
Experimentou assim, o suplício doloroso do calvário, trazendo no corpo as marcas da crucifixão e na alma o mesmo amor que Cristo sentiu pela humanidade. Na vida, foi mensagem silenciosa de minoridade, de humildade, de submissão consciente. Os barulhos que o mundo fazia ao seu redor, com espadas, guerras e hipocrisia, abafaram seu testemunho, mas não impediu que fosse ouvido por aqueles que sabem ouvir o silêncio.
De todos os sons e barulhos que aconteceram no caminho da cruz, o silêncio é o que mais incomoda, talvez pela certeza de que seja o único a falar algo importante e verdadeiro no momento.
Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local
Arte e reflexão (PARTE 8)
Trazemos mais uma caricatura de Frei Reynaldo Ungaretti, hoje, ilustrada por um trecho do texto "Reencantar a vida" de Frei Vitório Mazzuco,OFM.
"Francisco entendeu pobreza como a coragem de ter em comum. A alegria de ter em comum, o gosto, o prazer de dividir. De partilhar tudo: o que se é, as idéias, o pensamento, a vontade, o que é mais difícil, o bolso, as coisas, o bem, o pão, o convívio, a palavra, o mundo das idéias. Tudo aquilo que eu sou, posso e tenho, eu coloco em comum".
INCLUSIVE O PANETONE!
Gostou?
Clique aqui e leia o texto na íntegra:http://www.franciscanos.org.br/v3/vidacrista/artigos/vitorio/reencantaravida/parte6.php
"Francisco entendeu pobreza como a coragem de ter em comum. A alegria de ter em comum, o gosto, o prazer de dividir. De partilhar tudo: o que se é, as idéias, o pensamento, a vontade, o que é mais difícil, o bolso, as coisas, o bem, o pão, o convívio, a palavra, o mundo das idéias. Tudo aquilo que eu sou, posso e tenho, eu coloco em comum".
INCLUSIVE O PANETONE!
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Oração em Fraternidade
No último domingo (o6/11/2011) a ministra da OFS de Franca, irmã Rosa Helena, juntamente com o assistente espiritual, frei Joaquim Camilo Alves, OFM, propuseram aos irmãos que se unissem em oração uma vez mais, tendo por intenções nossos irmãos que passam pela experiência da enfermidade.
Muitos irmãos, seculares e frades, tem passado por momentos como esse, cada qual a sua maneira e com determinado nível de gravidade. A proposta é que cada irmão escolha uma das 24 horas do dia e simplesmente reze!
Não importa se seja um 'pai-nosso', uma 'ave-maria', um rosário completo, uma oração devocional ou ainda a liturgia das horas. O importante é rezar, para que o Senhor, força e auxilio daqueles que O buscam, fortaleça e auxilie esses irmãos que passam por momentos em que a doença fragiliza o corpo e inquieta a alma.
Gostaríamos de destacar uma intenção em especial: pela saúde de nossa queridíssima irmã Raquel, que nutre um carinho tão grande pela Jufra e um zelo inigualável por sua profissão na OFS, bem como por toda a sua família. Raquelzinha, nós estamos rezando por você! 24 horas por dia, 7 dias por semana!
Fraternidade Jufra Frei Leão
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Quer saber mais sobre São Francisco e oração?
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Muitos irmãos, seculares e frades, tem passado por momentos como esse, cada qual a sua maneira e com determinado nível de gravidade. A proposta é que cada irmão escolha uma das 24 horas do dia e simplesmente reze!
Não importa se seja um 'pai-nosso', uma 'ave-maria', um rosário completo, uma oração devocional ou ainda a liturgia das horas. O importante é rezar, para que o Senhor, força e auxilio daqueles que O buscam, fortaleça e auxilie esses irmãos que passam por momentos em que a doença fragiliza o corpo e inquieta a alma.

Fraternidade Jufra Frei Leão
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JUFRA ENTREVISTA
Nesta semana apresentamos a entrevista concedida pela irmã Adriana, uma jovem que, desde cedo se sentiu chamada por Deus e que ainda em sua juventude optou pela vida religiosa na Congregação da Irmãs Missionárias de Ação Paroquial (MAP).
Sou Adriana Farias de Sousa, nascida em Imperatriz-MA. Atualmente estou morando em São Paulo-SP. Curso faculdade de Ciências da Religião, e estou no segundo ano, (são três anos). Ajudo na Pastoral Vocacional da minha comunidade, é um serviço que faço com muito amor, pois gosto muito desta pastoral.
Blog Frei Leão - Como você sentiu, percebeu ou ouviu o chamado de Deus à vida religiosa? E em meio a tantas ordens e congregações, por que da sua escolha pelas irmãs MAP?
Irmã Adriana - Minha mãe conta que desde criança eu já falava que queria ser freira, mas que me recorde mesmo, foi na catequese de Crisma. Olhava as Irmãs trabalhando na paróquia com tanto amor e entusiasmo, e isso me chamava muito a atenção, dizia para mim mesma que queria ser como elas. Daí em contato com uma amiga, descobri as datas dos encontros vocacionais com as irmãs, e logo me candidatei a participar. Foi muito bom, pois era um grupo grande e misto, tinha moças e rapazes, era o grupo de duas paróquias. Na minha diocese temos muitas Congregações e tínhamos muitos encontros com todas elas, e o Carisma que mais me encantava era é o da Congregação da qual hoje faço parte. O trabalho das Irmãs Missionárias de Ação Paroquial é muito cativante, e por isso me deixei cativar por ele.
Blog Frei Leão - Como se dá o processo de formação das Irmãs MAP?
Irmã Adriana - Primeiro passo é o acompanhamento vocacional, a jovem participa conosco de encontros vocacionais. Depois de um período sendo acompanhada ela então dá mais um passo, que é a primeira etapa de formação dentro do convento, o Aspirantado, onde a jovem vai conhecer mais de perto a vida das irmãs da Congregação. Passa por esse processo de adaptação, saída da casa dos pais para a casa de formação, é um período que varia da própria jovem quanto tempo pode durar esta etapa, umas ficam um ano, outras dois, três.., eu fiz um ano. Depois de algum tempo de caminhada nesta etapa, a jovem em diálogo com a formadora pode pedir a segunda etapa que é o Postulantado, esta etapa é muito propícia para o autoconhecimento, a vida religiosa, o conhecer mais de perto a Congregação, é uma etapa muito importante na vida da jovem e, que também varia o tempo, umas fazem um ano, outras dois, três, depende muito do processo de cada uma, eu fiz com muita alegria três anos, um mais rico do que o outro. Depois vem então a etapa do Noviciado, a jovem escreve uma carta no término do seu postulantado pedindo o Noviciado, é um tempo de profunda oração e estudos sobre as Constituições e Diretório da Congregação, é a etapa onde já conhece a Vida Religiosa nas suas exigências e se prepara para sua Profissão Temporária, isso no primeiro ano do noviciado. Já no segundo ano, a noviça faz estágio pastoral, faz experiência em nossas comunidades e sente mais de perto o jeito de ser e viver como irmã. Depois da Profissão Religiosa, a jovem passa para última etapa de formação, o Juniorato, mesmo sendo Irmã ela é formanda, e renova seus votos de castidade, pobreza e obediência até a sua profissão perpétua, e pode durar de cinco a nove anos o Juniorato. É um pouco de tudo isso que falei nosso processo de formação, as etapas. Espero ter sido clara.
Blog Frei Leão - Por que ser missionário (a) hoje?
Irmã Adriana - Ser missionário hoje porque ainda temos muitas pessoas necessitadas, precisando de alguém para lhes ajudar. Não precisa ir muito longe, ir para fora do país. Podemos ser missionários dentro de nossos lares, nossas casas, no lugar onde estivermos presentes. Tenho um exemplo para contar: Antes eu pensava que ser missionária era preciso ir para fora, longe, outros continentes. Daí quando fui para o estágio no segundo ano de noviciado em Palmital – SP, em um Asilo, lá pude perceber a grandeza de ser uma missionária, pois tinha tantos idosos necessitados, precisando de alguém para lhe dar água, comida na boca, banho, enfim, eram dependentes de tudo e, se não tivessem alguém lá para ajudá-los, no menor dos gestos que fosse, eles morreriam de fome, sede. Essa foi minha experiência, e sou muito grata a Deus por ela. Posso dizer com muita alegria que ser missionário hoje é ser presença viva do próprio Cristo, independente de onde quer que seja, não importa o lugar, mas a missão.
Blog Frei Leão - A mística das Irmãs MAP, segundo o site http://www.missionariasacaoparoquial.com.br/ é "Cristo, o enviado do Pai, que se encarnou para que todos tenha vida”. Como é o processo de levar essas palavras à sua vida cotidiana?
Irmã Adriana -É um grande compromisso e ao mesmo tempo uma grande alegria nossa mística, pois ela me impulsiona e motiva a viver constantemente nosso carisma, buscando praticar o que aprendo com o Mestre: a valorização da vida, e vida em abundância.
Blog Frei Leão - Nesse mesmo site há uma referencia ao que vocês chamam de FLAMAP (leigos que partilham do mesmo carisma, missão e espiritualidade). Como essa 'família' se organiza e se estrutura?
Irmã Adriana - O FLAMAP participa conosco de nossas celebrações congregacionais como: Fundação da Congregação (7/3/1942), Inspiração da Congregação (13/6/1939), Renovação dos Votos em Comunidade: Medianeira de todas as Graças (último sábado de maio) e Santa Teresa de Jesus (15/10/1944). Temos também encontros de formação, visitas familiares, lazer, enfim é mais ou menos assim, mas para ressaltar, estamos com um novo projeto do FLAMAP, passamos por um processo de mudanças, até mesmo no nome, pois antes se chamava CLEMAP, e aos poucos tanto nós como nossos amigos estão se adaptando, também vale lembrar que nossas comunidades são flexíveis e cada uma trabalha da melhor maneira com nossos irmãos e irmãs de caminhada. É muito bom sentir e ver o carinho e amor do povo por nós irmãs e por nosso Carisma.
Blog Frei Leão - Perguntas curtinhas (Aqui o entrevistado explicita o que pensa em relação a esses indivíduos/personagens que elencamos abaixo, ou cita alguma frase deles que porventura tenha lhe marcado, ou algo do gênero)
a) Madre Teresa de Calcutá
“Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”.
b) Santa Teresa de Jesus
“Uma prova de que Deus esteja conosco não é o fato de que não venhamos a cair, mas que nos levantemos depois de cada queda”.
c) Bento XVI
“Deus dá-nos a força de lutar e sofrer por amor do bem comum, porque Ele é nosso Tudo, nossa esperança maior”.
d) São Francisco de Assis
“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível”.
e) Madre Imaculada do Santíssimo Sacramento
“Peço ao Senhor que nos modele e mentalize a todas as Missionárias de Ação Paroquial, para que sejamos o que Ele deseja e assim façamos, com que a Congregação, cumpra a missão que lhe foi confiada”.
f) Jesus
“Não foram vocês que me escolheram, mais fui eu que escolhi vocês”.
Blog Frei Leão - Por fim, qual sua mensagem aos jovens?
Irmã Adriana - Tem uma linda frase de nosso padre Fundador que acredito que é uma grande mensagem de incentivo a todos nós jovens: “Querer encher o mundo de Deus sem ter feito a experiência D'ele, é o mesmo que querer voar sem asas”. É isso que tenho a dizer aos jovens, fazer experiência com Cristo ressuscitado, pois Ele nos dá força em para nossa caminhada, nossa missão. Por Ele, com Ele e N’Ele sejamos essa linguagem do Amor, pois o Amor nos impulsiona na cultura da nova evangelização.
Contatos
Rua Os Sertões, 123, Vila Mariana, CEP: 01547-050, São Paulo SP, fone: 0(XX)11-2272 4334 E-mail: adriana_sousa_farias@hotmail.com
http://www.missionariasacaoparoquial.com.br/
Sou Adriana Farias de Sousa, nascida em Imperatriz-MA. Atualmente estou morando em São Paulo-SP. Curso faculdade de Ciências da Religião, e estou no segundo ano, (são três anos). Ajudo na Pastoral Vocacional da minha comunidade, é um serviço que faço com muito amor, pois gosto muito desta pastoral.
Blog Frei Leão - Como você sentiu, percebeu ou ouviu o chamado de Deus à vida religiosa? E em meio a tantas ordens e congregações, por que da sua escolha pelas irmãs MAP?
Irmã Adriana - Minha mãe conta que desde criança eu já falava que queria ser freira, mas que me recorde mesmo, foi na catequese de Crisma. Olhava as Irmãs trabalhando na paróquia com tanto amor e entusiasmo, e isso me chamava muito a atenção, dizia para mim mesma que queria ser como elas. Daí em contato com uma amiga, descobri as datas dos encontros vocacionais com as irmãs, e logo me candidatei a participar. Foi muito bom, pois era um grupo grande e misto, tinha moças e rapazes, era o grupo de duas paróquias. Na minha diocese temos muitas Congregações e tínhamos muitos encontros com todas elas, e o Carisma que mais me encantava era é o da Congregação da qual hoje faço parte. O trabalho das Irmãs Missionárias de Ação Paroquial é muito cativante, e por isso me deixei cativar por ele.
Blog Frei Leão - Como se dá o processo de formação das Irmãs MAP?

Blog Frei Leão - Por que ser missionário (a) hoje?
Irmã Adriana - Ser missionário hoje porque ainda temos muitas pessoas necessitadas, precisando de alguém para lhes ajudar. Não precisa ir muito longe, ir para fora do país. Podemos ser missionários dentro de nossos lares, nossas casas, no lugar onde estivermos presentes. Tenho um exemplo para contar: Antes eu pensava que ser missionária era preciso ir para fora, longe, outros continentes. Daí quando fui para o estágio no segundo ano de noviciado em Palmital – SP, em um Asilo, lá pude perceber a grandeza de ser uma missionária, pois tinha tantos idosos necessitados, precisando de alguém para lhe dar água, comida na boca, banho, enfim, eram dependentes de tudo e, se não tivessem alguém lá para ajudá-los, no menor dos gestos que fosse, eles morreriam de fome, sede. Essa foi minha experiência, e sou muito grata a Deus por ela. Posso dizer com muita alegria que ser missionário hoje é ser presença viva do próprio Cristo, independente de onde quer que seja, não importa o lugar, mas a missão.
Blog Frei Leão - A mística das Irmãs MAP, segundo o site http://www.missionariasacaoparoquial.com.br/ é "Cristo, o enviado do Pai, que se encarnou para que todos tenha vida”. Como é o processo de levar essas palavras à sua vida cotidiana?

Blog Frei Leão - Nesse mesmo site há uma referencia ao que vocês chamam de FLAMAP (leigos que partilham do mesmo carisma, missão e espiritualidade). Como essa 'família' se organiza e se estrutura?
Irmã Adriana - O FLAMAP participa conosco de nossas celebrações congregacionais como: Fundação da Congregação (7/3/1942), Inspiração da Congregação (13/6/1939), Renovação dos Votos em Comunidade: Medianeira de todas as Graças (último sábado de maio) e Santa Teresa de Jesus (15/10/1944). Temos também encontros de formação, visitas familiares, lazer, enfim é mais ou menos assim, mas para ressaltar, estamos com um novo projeto do FLAMAP, passamos por um processo de mudanças, até mesmo no nome, pois antes se chamava CLEMAP, e aos poucos tanto nós como nossos amigos estão se adaptando, também vale lembrar que nossas comunidades são flexíveis e cada uma trabalha da melhor maneira com nossos irmãos e irmãs de caminhada. É muito bom sentir e ver o carinho e amor do povo por nós irmãs e por nosso Carisma.
Blog Frei Leão - Perguntas curtinhas (Aqui o entrevistado explicita o que pensa em relação a esses indivíduos/personagens que elencamos abaixo, ou cita alguma frase deles que porventura tenha lhe marcado, ou algo do gênero)
a) Madre Teresa de Calcutá
“Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”.
b) Santa Teresa de Jesus
“Uma prova de que Deus esteja conosco não é o fato de que não venhamos a cair, mas que nos levantemos depois de cada queda”.
c) Bento XVI
“Deus dá-nos a força de lutar e sofrer por amor do bem comum, porque Ele é nosso Tudo, nossa esperança maior”.
d) São Francisco de Assis
“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível”.
e) Madre Imaculada do Santíssimo Sacramento
“Peço ao Senhor que nos modele e mentalize a todas as Missionárias de Ação Paroquial, para que sejamos o que Ele deseja e assim façamos, com que a Congregação, cumpra a missão que lhe foi confiada”.
f) Jesus
“Não foram vocês que me escolheram, mais fui eu que escolhi vocês”.
Blog Frei Leão - Por fim, qual sua mensagem aos jovens?
Irmã Adriana - Tem uma linda frase de nosso padre Fundador que acredito que é uma grande mensagem de incentivo a todos nós jovens: “Querer encher o mundo de Deus sem ter feito a experiência D'ele, é o mesmo que querer voar sem asas”. É isso que tenho a dizer aos jovens, fazer experiência com Cristo ressuscitado, pois Ele nos dá força em para nossa caminhada, nossa missão. Por Ele, com Ele e N’Ele sejamos essa linguagem do Amor, pois o Amor nos impulsiona na cultura da nova evangelização.
Contatos
Rua Os Sertões, 123, Vila Mariana, CEP: 01547-050, São Paulo SP, fone: 0(XX)11-2272 4334 E-mail: adriana_sousa_farias@hotmail.com
http://www.missionariasacaoparoquial.com.br/
Arte e reflexão (PARTE 7)
Faltam aproximadamente 50 dias para o Natal, e todos nós, motivados pelo movimento do comércio e sua pressa de decorar suas lojas,bem como as prefeituras com suas praças,já fazem com que nós, individualmente, em fraternidade ou em família, decoremos nossas casas,igrejas, etc.
E é nesse ritmo que publicamos mais uma caricatura de Frei Reynaldo Ungaretti, hoje ilustrada por um trecho da biografia de São Francisco, escrita por Tomás de Celano.
"Celebrava com incrível alegria, mais que todas as outras solenidades, o Natal do Menino Jesus, pois afirmava que era a festa das festas, em que Deus, feito um menino pobrezinho, dependeu de peitos humanos.
Lambia como um esfomeado as imagens desses membros infantis, e a derretida compaixão que tinha no coração pelo Menino fazia até com que balbuciasse doces palavras como uma criancinha.
Para ele, esse nome era como um favo de mel na boca.
Certa vez em que os frades discutiam se podiam comer carne porque era uma sexta-feira, disse a Frei Morico: “Irmão, cometes um pecado chamando de sexta-feira (dia de Vênus) o dia em que o Menino nasceu para nós.
Quero que nesse dia até as paredes comam carne. Se não podem, pelo menos sejam esfregadas com carne pelo menos por fora!” (2Celano 151, 1-5)
E é nesse ritmo que publicamos mais uma caricatura de Frei Reynaldo Ungaretti, hoje ilustrada por um trecho da biografia de São Francisco, escrita por Tomás de Celano.
"Celebrava com incrível alegria, mais que todas as outras solenidades, o Natal do Menino Jesus, pois afirmava que era a festa das festas, em que Deus, feito um menino pobrezinho, dependeu de peitos humanos.
Lambia como um esfomeado as imagens desses membros infantis, e a derretida compaixão que tinha no coração pelo Menino fazia até com que balbuciasse doces palavras como uma criancinha.
Para ele, esse nome era como um favo de mel na boca.
Certa vez em que os frades discutiam se podiam comer carne porque era uma sexta-feira, disse a Frei Morico: “Irmão, cometes um pecado chamando de sexta-feira (dia de Vênus) o dia em que o Menino nasceu para nós.
Quero que nesse dia até as paredes comam carne. Se não podem, pelo menos sejam esfregadas com carne pelo menos por fora!” (2Celano 151, 1-5)
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