Olá galera do blog. Tudo firmeza?
Para nossa reflexão de hoje gostaria de contar com uma super prudência sua, amigo leitor. Tenhamos cautela em como receber tais notícias. Bom vídeo pra você.
Se quiser assistir em duas parte, acesse os links a seguir - vídeo1 / vídeo2.
Depois desse longo vídeo o que posso dizer a vocês é reforçar as palavras do próprio pesquisar Ricardo: isso não é carta branca para a poluição porque não causo efeitos no clima do mundo. Vamos com calma pessoal. Entre muitas coisas o que quero destacar é o seguinte, com ou sem efeito estufa devemos cuidar, preservar a natureza porque ela também é parte da criação de Deus. Como dizia Francisco, são todos irmãos e cada qual possui seu papel.
Caso surja dúvidas e essa é a intenção, aflorar nosso pensamento refletindo coisas do nosso convívio, ficarei feliz em respondê-las. Além de estudante de Biologia tenho contato com muitos professores da área que também ficariam feliz respondendo a esse tipo de pergunta.
Fique com Deus. Paz e bem.
Murillo Torres Lopes
Subsecretário de infanto, micro e mini-franciscanos
Antes de ser frade ou religioso, Francisco de Assis foi jovem! O desafio da JUFRA é ser a jovem semente franciscana hoje! Paz e bem
segunda-feira, 14 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Crônicas da terra de Francisco
Paz e Bem meu caríssimo leitor(a). Que a paz de Deus e o amor de Nossa Senhora,
Mãe das mães, estejam com todos vocês.
Hoje é um dia muito especial, pois além de celebrar a Nossa Senhora de Fátima, comemorando alegremente o mês mariano, celebramos também o dia das mães. Estas mulheres maravilhosas que doam toda a sua vida no amor a nós, seus filhos. Este é um dom, do qual o próprio Deus quis participar, pois ele se fez carne no ventre de uma mulher e recebeu dela todo o amor e carinho. Que o amor de nossas mães, seja o exemplo fiel do amor e da entrega de Maria. E que essas mulheres iluminadas recebem também de Deus o amor! Este manifestado na pessoa de Jesus por sua mãe.
Sábado passado tivemos aqui na Igreja Basílica de Santa Clara a missa solene com o Cardeal de Nápoles, e nesta missa o sangue do Mártir San Genaro se liquefaz, sinal de benção para este povo cheio de fé. É algo emocionante, pois o sangue está petrificado e pouco a pouco vai se liquefazendo. Geralmente isso acontece no decorrer da celebração, mas o interessante neste ano é que o cardeal ao abrir o lugar onde se conserva a relíquia o sangue começou a se liquefazer e no percurso todo da procissão ele se liquefez, estando toda a celebração da missa liquefato. È uma sensação única que não se pode explicar. Aproveitei para rezar por todos os amigos, familiares e por todos que sempre me pedem orações.
No domingo passado aproveitei para conhecer alguns lugares em Nápoles, fazendo uma visita com guia turístico, e o melhor de tudo é que foi sem pagar nada, pois este mês é cultural e não se paga estes eventos.
Na sexta-feira eu fui a uma Encenação Teatral em uma de nossas paróquias. A peça foi escrita por um dos paroquianos e refletia um pouco da realidade social no qual se encontra a Itália atualmente, mais especificamente a cidade de Nápoles. O interessante é que o próprio autor era o personagem principal. E foi algo maravilhoso, no qual faziam uma comparação com o homem Adão e Eva e que devido ao pecado foram expulsos do Jardim do Éden e tiveram que sofrer para se sustentar, e chegamos aos dias atuais, onde tantos padecem pela falta de trabalho, padecendo para se manter e ganhar o pão de cada dia.
Neste sábado tive a oportunidade de conhecer um pouco mais de Nápoles pela manhã e no período da tarde fomos assistir a mais uma Peça Teatral sobre a vida de Santa Maria Francisca das Cinco Chagar, terciária franciscana, dos anos de 1800. Ela é uma santa que recebeu os estigmas de Cristo e sempre viveu a caridade aos pobres como franciscana. Um belíssimo modo de evangelização.

Desejo a vocês uma ótima semana e que as bênçãos de Deus por intercessão da Mãe Maria sejam constantes em vossas vidas.
Fraternalmente,
Fr. Bruno Alexandre Scapolan, ofm
Hoje é um dia muito especial, pois além de celebrar a Nossa Senhora de Fátima, comemorando alegremente o mês mariano, celebramos também o dia das mães. Estas mulheres maravilhosas que doam toda a sua vida no amor a nós, seus filhos. Este é um dom, do qual o próprio Deus quis participar, pois ele se fez carne no ventre de uma mulher e recebeu dela todo o amor e carinho. Que o amor de nossas mães, seja o exemplo fiel do amor e da entrega de Maria. E que essas mulheres iluminadas recebem também de Deus o amor! Este manifestado na pessoa de Jesus por sua mãe.
Sábado passado tivemos aqui na Igreja Basílica de Santa Clara a missa solene com o Cardeal de Nápoles, e nesta missa o sangue do Mártir San Genaro se liquefaz, sinal de benção para este povo cheio de fé. É algo emocionante, pois o sangue está petrificado e pouco a pouco vai se liquefazendo. Geralmente isso acontece no decorrer da celebração, mas o interessante neste ano é que o cardeal ao abrir o lugar onde se conserva a relíquia o sangue começou a se liquefazer e no percurso todo da procissão ele se liquefez, estando toda a celebração da missa liquefato. È uma sensação única que não se pode explicar. Aproveitei para rezar por todos os amigos, familiares e por todos que sempre me pedem orações.
No domingo passado aproveitei para conhecer alguns lugares em Nápoles, fazendo uma visita com guia turístico, e o melhor de tudo é que foi sem pagar nada, pois este mês é cultural e não se paga estes eventos.
Na sexta-feira eu fui a uma Encenação Teatral em uma de nossas paróquias. A peça foi escrita por um dos paroquianos e refletia um pouco da realidade social no qual se encontra a Itália atualmente, mais especificamente a cidade de Nápoles. O interessante é que o próprio autor era o personagem principal. E foi algo maravilhoso, no qual faziam uma comparação com o homem Adão e Eva e que devido ao pecado foram expulsos do Jardim do Éden e tiveram que sofrer para se sustentar, e chegamos aos dias atuais, onde tantos padecem pela falta de trabalho, padecendo para se manter e ganhar o pão de cada dia.
Neste sábado tive a oportunidade de conhecer um pouco mais de Nápoles pela manhã e no período da tarde fomos assistir a mais uma Peça Teatral sobre a vida de Santa Maria Francisca das Cinco Chagar, terciária franciscana, dos anos de 1800. Ela é uma santa que recebeu os estigmas de Cristo e sempre viveu a caridade aos pobres como franciscana. Um belíssimo modo de evangelização.

Desejo a vocês uma ótima semana e que as bênçãos de Deus por intercessão da Mãe Maria sejam constantes em vossas vidas.
Fraternalmente,
Fr. Bruno Alexandre Scapolan, ofm
sexta-feira, 11 de maio de 2012
MONTE ALVERNE: A RENOVAÇÃO DO CALVÁRIO


Francisco recebe junto com seus irmãos o monte Alverne como doação do Conde Orlando de Chiusi, para que se tornasse lugar de oração e meditação. Neste lugar Francisco e seus companheiros viveram intensos momentos de encontro pessoal e íntimo com Deus, mas aquela Quaresma de São Miguel Arcanjo foi diferente.
Francisco está no alto do monte, completamente absorto em Deus, e o único que tinha permissão de se aproximar, se assim te fosse permitido pelo próprio frei Francisco, era frei Leão. Ninguém mais além dele poderia chegar até aquele lugar onde Deus se fazia tão próximo de Francisco. Foi naquele lugar que algo extraordinário aconteceu. Pela primeira vez um homem em toda a sua condição humana, recebe por graça de Deus, poder sentir na alma o mesmo amor que Cristo sentiu pela humanidade na cruz e ter marcado em seu corpo os estigmas da paixão. Nas mãos, nos pés e no lado, as marcas dos pregos e da lança que mataram Jesus.
Deus realizou em Francisco algo nunca antes visto, exceto pela própria paixão de Cristo. Mas nunca outro homem recebeu em seu corpo, as marcas da paixão do Senhor.
Mas não podemos simplesmente nos deparar com este grande milagre, mas nas consequências e razões de sua ocorrência. Primeiro e antes de tudo, que como foi revelado a Francisco, Deus já havia preparado aquele local para que aquilo acontecesse, desde o momento da paixão de seu Filho no alto da cruz. E Francisco nutrindo um imenso amor por Cristo e pela humanidade pediu a Deus para que pudesse sentir o mesmo amor que Cristo sentia pela humanidade na hora de sua paixão, como também pudesse sentir as mesmas dores que o Cristo sentiu.
É preciso entender este fato histórico de uma maneira mais ampla, a luz da vocação de Francisco e sua incansável luta de assimilar-se sempre e cada vez mais ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
Do chamado da Porciuncula, - "Vai Francisco e restaura minha Igreja, que como vês está em ruínas.", Francisco percorre um longo caminho de conversão constante, e que se plenifica quando, pela sua imensa assimilação a vida do Cristo, recebe as marcas da paixão. Mas não podemos também enxergar isto como o fim da conversão, e sim como uma etapa de tão alto nível, na qual Deus deixa sua marca, para que assim, tão próximo de Deus, Francisco possa uma vez mais glorificar a Deus em obras, curas e orações.
Depois de sua "crucificação" no monte Alverne, Francisco intercedeu vários milagres, através de suas santas mãos.
Toda a vida de Francisco foi em torno do chamado de restaurar a Igreja de Deus, em fazer renascer a verdade do evangelho, e disseminar este chamado. E ele o fez, e mesmo assim, ainda se colocava diante de Deus como um verme insignificante. Deus renova a Igreja e a paixão de Cristo, no sim de Francisco de Assis.
Hoje, ao assumirmos a vocação franciscana, somos duplamente conhecedores do caminho do calvário. Pela salvação da humanidade uma primeira e única vez, Jesus padece na cruz, vai ao limbo buscar os seus, e ressuscita ao terceiro dia. Quando aprouve a Deus, se renovou o sacrifício e o amor que pendiam na cruz, na pessoa de Francisco de Assis, de modo a restaurar a essência da vocação cristã, que é pura e simplesmente amor. Somos interpelados por este dois momentos de cruz, a experimentarmos amar o outro, o próximo, o irmão, a irmã, todas as pessoas, com aquele mesmo amor de Jesus na cruz, e mesmo que isso nos cause dor, que ela nos fortaleça e nos faça a cada dia, renovar no mundo o amor que percorreu o calvário.
O calvário é isto, amor provado e renovado!
Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local
quinta-feira, 10 de maio de 2012
AMAR ATÉ O FIM!
Na última semana, refletimos sobre o primeiro ponto do Ideal Franciscano de Vida, que é AMAR PRIMEIRO! Hoje prosseguimos e vamos refletir sobre o segundo ponto: AMAR ATÉ O FIM!
O mais claro exemplo, do qual todos nós podemos participar durante grande parte de nossa vida, é o amor de mãe! Todos nós sabemos como isso funciona, não é uma forma, igual pra todo mundo, cada um recebe esse amor de uma forma porque cada mãe ama de uma forma muito própria, que por vezes nós nem entendemos, mas sabemos e acabamos por compreender que é por amor. Por mais adversa que seja a situação, por maior que sejam os nossos deslizes, nós sempre encontraremos um colo materno para nos acolher. Que virá com uma correção, indicando um caminho melhor, mas que não nos abandonará a própria sorte.
Mas buscando um exemplo do livro dos evangelhos, não existe dúvida! Não houve e não haverá exemplo maior de amor do que doar a vida pelos seus irmãos!
Jesus, o Cristo, veio ao mundo para conduzir os homens que caminhavam no pecado, a salvação! Caminhou entre eles, exortou, ensinou, fez milagres, exemplificou pelo amor, mas ainda assim não modificou de fato o coração das pessoas. Clamando para que o crucificassem, Jesus não teme morrer, mesmo que condenado por aqueles a quem ele falou e curou. Diante da falta de fé do povo na sua palavra, Jesus dá o maior testemunho do amor.
Este é o maior exemplo de todos os tempos! Quando o próprio Deus, não se importando que estivesse sendo rejeitado pelo povo, se humilha e padece na cruz, pela salvação destes que o condenavam!
Nós trilhamos o caminho deste Deus feito homem, e devemos ter sempre em mente esse mesmo amor de Cristo pelos irmãos.
Não vivemos num lugar perfeito, cheio de pessoas perfeitas e tudo o mais. Estamos em lugares em que nós e os outros erram, mas devemos lembrar sempre de duas coisas: Sou eu quem deve AMAR PRIMEIRO, e sou eu que também preciso AMAR ATÉ O FIM!
Atreva-te!
Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local
O mais claro exemplo, do qual todos nós podemos participar durante grande parte de nossa vida, é o amor de mãe! Todos nós sabemos como isso funciona, não é uma forma, igual pra todo mundo, cada um recebe esse amor de uma forma porque cada mãe ama de uma forma muito própria, que por vezes nós nem entendemos, mas sabemos e acabamos por compreender que é por amor. Por mais adversa que seja a situação, por maior que sejam os nossos deslizes, nós sempre encontraremos um colo materno para nos acolher. Que virá com uma correção, indicando um caminho melhor, mas que não nos abandonará a própria sorte.
Mas buscando um exemplo do livro dos evangelhos, não existe dúvida! Não houve e não haverá exemplo maior de amor do que doar a vida pelos seus irmãos!
Jesus, o Cristo, veio ao mundo para conduzir os homens que caminhavam no pecado, a salvação! Caminhou entre eles, exortou, ensinou, fez milagres, exemplificou pelo amor, mas ainda assim não modificou de fato o coração das pessoas. Clamando para que o crucificassem, Jesus não teme morrer, mesmo que condenado por aqueles a quem ele falou e curou. Diante da falta de fé do povo na sua palavra, Jesus dá o maior testemunho do amor.
Este é o maior exemplo de todos os tempos! Quando o próprio Deus, não se importando que estivesse sendo rejeitado pelo povo, se humilha e padece na cruz, pela salvação destes que o condenavam!
Nós trilhamos o caminho deste Deus feito homem, e devemos ter sempre em mente esse mesmo amor de Cristo pelos irmãos.
Não vivemos num lugar perfeito, cheio de pessoas perfeitas e tudo o mais. Estamos em lugares em que nós e os outros erram, mas devemos lembrar sempre de duas coisas: Sou eu quem deve AMAR PRIMEIRO, e sou eu que também preciso AMAR ATÉ O FIM!
Atreva-te!
Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local
terça-feira, 8 de maio de 2012
"19"
“Isto é o que pensa o murmurador: ‘Minha vida não é perfeita, não tenho ciência nem algum outro dom particular, e por isso não estou bem nem com Deus nem com os homens. Já sei o que vou fazer: porei defeito nos escolhidos, e assim conseguirei o favor dos importantes.
Sei que meu prelado é também um homem, que já agiu comigo do mesmo jeito, por isso basta cortar os cedros que o meu ramo há de se destacar na floresta. Vamos, miserável, alimenta-te de carne humana e, como não podes viver de outra maneira, rói as entranhas dos irmãos!’" (2Celano 183, 1-5)
Quantos destes murmuradores há por ai, não é mesmo caro leitor?
Muitos deles, para nosso infortúnio, se colocam muito próximos de nós, se não fisicamente, utilizando dos métodos mais variados que a tecnologia nos proporciona.
A muito tenho falado sobre fraternidade.
Bem ou mal, este tema é muito recorrente, direta ou indiretamente, nas linhas que destaco neste blog.
E o presente texto é um destes que se encaixa nesta temática, que não dista apenas sobre uma
problemática (os murmuradores/fofoqueiros/invejosos) que vez ou outra ocorre no convívio fraterno, mas também na vida comum, seja você franciscano ou não.
Penso que o exemplo de São Francisco, e que abre esta reflexão, é demasiadamente autoexplicativo. O Seráfico Pai fala daqueles irmãos que se dedicam a cuidar, zelosa e pejorativamente, da vida dos outros.
Há uma frase que, penso eu, norteia a convivência fraterna (pelo menos a vida da fraternidade Jufra 'Frei Leão') e que diz o seguinte: 'Deus deu uma vida pra cada cuidar da sua!'
Que os murmuradores, sem eufemismos ou metáforas, engasguem com o volume de suas línguas e se entorpeçam com o veneno que delas flui.
Encerremos por aqui estas linhas, pois esta coluna deve ser um momento de reflexão; mas hoje, devido às necessidades de quem a escreve, se tornou oportunidade de desabafar algumas coisas, exorcizar alguns delírios.
Que Deus nos abençoe!
Paz e bem!
Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação
Sei que meu prelado é também um homem, que já agiu comigo do mesmo jeito, por isso basta cortar os cedros que o meu ramo há de se destacar na floresta. Vamos, miserável, alimenta-te de carne humana e, como não podes viver de outra maneira, rói as entranhas dos irmãos!’" (2Celano 183, 1-5)
Quantos destes murmuradores há por ai, não é mesmo caro leitor?
Muitos deles, para nosso infortúnio, se colocam muito próximos de nós, se não fisicamente, utilizando dos métodos mais variados que a tecnologia nos proporciona.
A muito tenho falado sobre fraternidade.
Bem ou mal, este tema é muito recorrente, direta ou indiretamente, nas linhas que destaco neste blog.
E o presente texto é um destes que se encaixa nesta temática, que não dista apenas sobre uma
problemática (os murmuradores/fofoqueiros/invejosos) que vez ou outra ocorre no convívio fraterno, mas também na vida comum, seja você franciscano ou não.

Há uma frase que, penso eu, norteia a convivência fraterna (pelo menos a vida da fraternidade Jufra 'Frei Leão') e que diz o seguinte: 'Deus deu uma vida pra cada cuidar da sua!'
Que os murmuradores, sem eufemismos ou metáforas, engasguem com o volume de suas línguas e se entorpeçam com o veneno que delas flui.
Encerremos por aqui estas linhas, pois esta coluna deve ser um momento de reflexão; mas hoje, devido às necessidades de quem a escreve, se tornou oportunidade de desabafar algumas coisas, exorcizar alguns delírios.
Que Deus nos abençoe!
Paz e bem!
Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Editorial - 07/05/2012
Bom dia queridos amigos e amigas leitores do Blog Fraternidade Frei Leão.
Com gosto retomarei o Editorial que havia iniciado ano passado (confira Editorial 17/10/2011 e Editorial 24/10/2011) e aqui venho lembrar mais uma vez que minha intenção é levar a reflexões de coisas que estão no nosso dia-a-dia.
Pois bem, o vídeo dessa semana pede um olhar cuidadoso. Não há nada de mais nele, ou ainda há tudo nele. Antes de explicar o que quero dizer vamos ao vídeo.
Veja também esse vídeo, também da menina Andressa, contando um pouco mais sua vida.
Quem me mostrou esse vídeo foi um amigo de trabalho. A priore não vi muita coisa nele, mas ninguém melhor como esse amigo para dar sempre sentido a tudo, ver o além e as possibilidades de usufruto das coisas.
Não sou muito chegado a esses vídeos trágicos, emotivos, que sempre tentam de culpar de alguma coisa mal resolvida ou não feita. O vídeo nem se enquadra tanto assim nessas categorias, contudo o fantástico mesmo foi a visão de meu amigo. - "Murillo você poderia passar esse vídeo para seus meninos da catequese, o que acha? Depois refletir o papel de cada um dentro do grupo como mostra a menina Andressa fazendo." De fato o vídeo nesse contexto é excelente e o usei. Minhas crianças (10 a 11 anos) adoraram o vídeo. Conversamos sobre. Não é que eles pegaram tudinho (risos).
Minha reflexão não poderia ser tanto diferente quanto as outras, e aqui reitero: é preciso agir. É compreensivo que Andressa por ser criança e viver num outro contexto social tinha possibilidades maiores de fazer mais. Claro que por ser criança o peso de certas responsabilidades não a impede de tanto ou mesmo nem existisse. Entretanto algumas vezes penso que é vergonhoso e ao menos incomodo saber que com tanto pouco, idade e recurso, a menina fez tudo e mais um pouco do que é nossa, também, a responsabilidade de fazer. Não estou aqui invejando a menina e sim a enaltecendo. Sempre deixamos para depois, para amanhã, para o outro. Achamos que não é a hora, que nos falta formação. Nos falta é vergonha na cara, isso sim.
Manifesto da Juventude Franciscana
09 - Queremos ser uma presença consciente, desafiadora, na realidade onde vivemos, captando nela os anseios e busca de libertação, para sermos agentes na construção de uma nova sociedade. O mundo cabe a nós salvá-lo ou perdemo-nos com ele.
16 - Propomo-nos lutar com todas as forças contra as situações alienadoras e egoístas da exploração do prazer, do consumismo e da violência, e aquilo que dá sentido a vida: a certeza da presença de Deus Justo e Bom no Mundo.
17 - Como testemunhas apostólicas propomo-nos tomar consciência dos grandes problemas do mundo de suas causas, aprofundando o estudo das correntes de pensamento, cultura e política. Temos consciência de que isso exige de nós oração, leitura sistemática do Evangelho participação e engajamento na Igreja.
Não é preciso começar com grandes grupos. Não é preciso "morar na igreja" ou somente realizar coisas para ela e aos irmãos em Cristo. Basta começar, iniciar, querer fazer. Como diria meu irmão Mateus Garcia, atreva-se viver o evangelho. Ouse mais, queira mais. Afinal como refletimos no evangelho de ontem (Jo 15, 1-8), somos os ramos da videira que é Cristo. É nossa responsabilidade dar os frutos. E Deus não nos pede o mundo, porque Cristo já o ganhou com seu sangue, mas nos pede ação, pequenas atitudes, pequenas mudanças, testemunho de vida.
Abro aqui para falar diretamente com vocês, Jufristas.
Engajem-se na formação de infanto, micro e mini-franciscanos em suas fraternidades. É simplesmente o começo de ações com nossas futuras gerações. Que lindo.
Leitores, não pense que é fácil, pois o próprio Deus já nos antecipou que haverá podas para darmos mais frutos. Mas levem consigo o que Paulo próximo da morte disse - "[...] Pois vai chegar um tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina, mas conforme seu gosto se cercarão de uma série de mestres que só atiçam o ouvido. [...] Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. [...]" IITm 4, 3.7
Como foi seu combate? Terminou a corrida? E tua fé?
Francisco, ensina-nos a descalçar as sandalhas quando a palavra do Altíssimo escutarmos. Amém.
Paz e bem
Murillo Torres Lopes
Subsecretário de infanto, micro e mini-franciscano
Com gosto retomarei o Editorial que havia iniciado ano passado (confira Editorial 17/10/2011 e Editorial 24/10/2011) e aqui venho lembrar mais uma vez que minha intenção é levar a reflexões de coisas que estão no nosso dia-a-dia.
Pois bem, o vídeo dessa semana pede um olhar cuidadoso. Não há nada de mais nele, ou ainda há tudo nele. Antes de explicar o que quero dizer vamos ao vídeo.
Veja também esse vídeo, também da menina Andressa, contando um pouco mais sua vida.
Quem me mostrou esse vídeo foi um amigo de trabalho. A priore não vi muita coisa nele, mas ninguém melhor como esse amigo para dar sempre sentido a tudo, ver o além e as possibilidades de usufruto das coisas.
Não sou muito chegado a esses vídeos trágicos, emotivos, que sempre tentam de culpar de alguma coisa mal resolvida ou não feita. O vídeo nem se enquadra tanto assim nessas categorias, contudo o fantástico mesmo foi a visão de meu amigo. - "Murillo você poderia passar esse vídeo para seus meninos da catequese, o que acha? Depois refletir o papel de cada um dentro do grupo como mostra a menina Andressa fazendo." De fato o vídeo nesse contexto é excelente e o usei. Minhas crianças (10 a 11 anos) adoraram o vídeo. Conversamos sobre. Não é que eles pegaram tudinho (risos).
Minha reflexão não poderia ser tanto diferente quanto as outras, e aqui reitero: é preciso agir. É compreensivo que Andressa por ser criança e viver num outro contexto social tinha possibilidades maiores de fazer mais. Claro que por ser criança o peso de certas responsabilidades não a impede de tanto ou mesmo nem existisse. Entretanto algumas vezes penso que é vergonhoso e ao menos incomodo saber que com tanto pouco, idade e recurso, a menina fez tudo e mais um pouco do que é nossa, também, a responsabilidade de fazer. Não estou aqui invejando a menina e sim a enaltecendo. Sempre deixamos para depois, para amanhã, para o outro. Achamos que não é a hora, que nos falta formação. Nos falta é vergonha na cara, isso sim.
Manifesto da Juventude Franciscana
09 - Queremos ser uma presença consciente, desafiadora, na realidade onde vivemos, captando nela os anseios e busca de libertação, para sermos agentes na construção de uma nova sociedade. O mundo cabe a nós salvá-lo ou perdemo-nos com ele.
16 - Propomo-nos lutar com todas as forças contra as situações alienadoras e egoístas da exploração do prazer, do consumismo e da violência, e aquilo que dá sentido a vida: a certeza da presença de Deus Justo e Bom no Mundo.
17 - Como testemunhas apostólicas propomo-nos tomar consciência dos grandes problemas do mundo de suas causas, aprofundando o estudo das correntes de pensamento, cultura e política. Temos consciência de que isso exige de nós oração, leitura sistemática do Evangelho participação e engajamento na Igreja.
Não é preciso começar com grandes grupos. Não é preciso "morar na igreja" ou somente realizar coisas para ela e aos irmãos em Cristo. Basta começar, iniciar, querer fazer. Como diria meu irmão Mateus Garcia, atreva-se viver o evangelho. Ouse mais, queira mais. Afinal como refletimos no evangelho de ontem (Jo 15, 1-8), somos os ramos da videira que é Cristo. É nossa responsabilidade dar os frutos. E Deus não nos pede o mundo, porque Cristo já o ganhou com seu sangue, mas nos pede ação, pequenas atitudes, pequenas mudanças, testemunho de vida.
Abro aqui para falar diretamente com vocês, Jufristas.
Engajem-se na formação de infanto, micro e mini-franciscanos em suas fraternidades. É simplesmente o começo de ações com nossas futuras gerações. Que lindo.
Leitores, não pense que é fácil, pois o próprio Deus já nos antecipou que haverá podas para darmos mais frutos. Mas levem consigo o que Paulo próximo da morte disse - "[...] Pois vai chegar um tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina, mas conforme seu gosto se cercarão de uma série de mestres que só atiçam o ouvido. [...] Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. [...]" IITm 4, 3.7
Como foi seu combate? Terminou a corrida? E tua fé?
Francisco, ensina-nos a descalçar as sandalhas quando a palavra do Altíssimo escutarmos. Amém.
Paz e bem
Murillo Torres Lopes
Subsecretário de infanto, micro e mini-franciscano
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