terça-feira, 13 de dezembro de 2011

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE: O manto

Como todos sabem, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, apareceu estampada no manto do índio Juan Diego no México. E nada surpreenderia se aquele fosse um tecido preparado para tal ou algo do tipo, mas o manto era feito de uma fibra natural, com durabilidade de mais ou menos 5 anos, e já completa quase 500 anos em perfeito estado de conservação. Devemos considerar aqui que foram várias as adversidades que enfrentou, tanto pelos primeiros momentos, onde as pessoas tocavam o manto, a fumaça da velas, as procissões com o manto, várias atividades que ao longo do tempo danificariam o manto. Um dos momentos, este mais recente em 1921, que podemos citar foi uma bomba que fora colocada dentro da basílica da Virgem de Guadalupe, próximo ao quadro e no manto nada ocorreu. Para se imaginar o poder da bomba, temos uma foto a baixo da cruz de metal que estava no altar no momento da explosão.

E quanto mais estudiosos procuram lacunas no manto, mais surpresos os mesmos ficam. A imagem da Virgem, parece real, pois sofre alterações com a mudança da luz, coisas impossíveis de se fazer pela pintura. E ainda mais considerando que estamos falando de uma estampa de 1531. Falando sobre a pintura, vem a pergunta: quem pintou o manto?
Vários cientistas tentaram descobrir e em vão tentaram, pois a tinta utilizada não é de origem vegetal, nem animal, nem mineral e sintética muito menos. Não apresenta marcas de pincel, nem tão pouco preparação do tecido para receber a pintura.
A imagem que de frente, aparece clara e visível, na parte de trás não se enxerga nada, coisa que em qualquer pintura feita em tecido, pode ser visto no verso marcas da tinta.
E algo que surpreendeu todos os cientistas é o fato de que a imagem não está grudada no manto, ela está suspensa à três décimos de milimetro do manto.
Ou seja, a imagem cuja tinta não se conhece, e a técnica de pintura ninguém também conhece, num tecido sem qualquer preparo para pintura, não está exatamente fixa no manto, mas como que flutuando.
Eu pergunto novamente: quem pintou aquela estampa?

Quem ainda hoje conseguir fazer isso, me avise.

Continua amanhã...

Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local

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