Acerca de dez dias, os irmãos da Jufra Santa Clara da cidade de Marília-SP publicaram um vídeo no Youtube e que foi amplamente divulgado pelo Facebook, onde membros da fraternidade local juntamente com frades franciscanos, dançavam tendo com fundo musical uma paródia da conhecidíssima "Waka waka" da cantora colombiana Shakira.
Para quem ainda não conferiu, segue o vídeo logo abaixo:
Pois bem, até ai nenhum problema!
O vídeo teve um número de acessos razoável (mais de 300 em menos de uma semana), e serviu para mostrar, como diz frei Bruno que aparece no vídeo, "a alegria de evangelizar".
Até que um site denominado "Apostolado tradição em foco" (http://www.tradicaoemfoco.com/), que como o nome já diz, representa a opinião de uma ala de pensadores tradicionais/conservadores da Igreja Católica, achincalhou a atitude de nossos irmãos franciscanos.
A página começa com a citação de um santo que viveu no século XV e teria profetizado o seguinte: "A Igreja será punida porque a maioria de seus membros, grandes e pequenos, serão pervertidos. A Igreja ruirá cada vez mais até parecer aniquilada e a sucessão de Pedro e dos Apóstolos interrompida. Será então que ela voltará a ser exaltada triunfalmente diante de todos os cépticos". E destaca o vídeo como um fruto do Concilio Vaticano II, denotando negativamente não só o vídeo, mas o principal 'feito' da Igreja no século XX.
São católicos? Sim!
Mas que achincalham as pessoas que compartilham da sua fé de maneira radical, a tal ponto a não pouparem o próprio papa!
Não conheço os jovens que aparecem no vídeo, mas cultivo uma fraterna amizade com frei Bruno e frei Lucas que aparecem logo a frente. São pessoas de fé inquestionável e de seguimento exemplar nos passos de Jesus, pelo exemplo de São Francisco de Assis.
Aos responsáveis por esse site: Minha nota de repúdio e minha oração!
Que Deus os inspire, por meio de seu Santo Espirito, a vivenciar com atualidade a sua fé de modo a não estabelecer 'cruzadas' ideológicas com nossos irmãos e irmãs que, com tanto afã, promovem o Reino de Deus já entre nós.
Aos meus irmãos jufristas e frades: PARABÉNS!
Que Deus vos conserve nessa alegria, tão própria de nós franciscanos, de modo a espalhá-la jovialmente pela Igreja que tanto precisa dela.
Pensemos nisso!
Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação
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Antes de ser frade ou religioso, Francisco de Assis foi jovem! O desafio da JUFRA é ser a jovem semente franciscana hoje! Paz e bem
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
DA PRISÃO DO TRADICIONALISMO PARA A NOVIDADE E A UNIDADE CRISTÃ DO CONCÍLIO VATICANO II
Ora a Lei não se baseia na fé, mas “aquele que praticar seus preceitos viverá por eles”. Cristo nos resgatou da maldição da Lei, tornando-se ele próprio um maldito em nosso favor, pois está escrito: “Maldito todo aquele que for suspenso no madeiro”.. (Gl 3,12-13).
Prezado irmão leitor, quero lhe agradecer por ter acompanhado um pouco de minha história vocacional através do blog da JUFRA frei Leão. Estou aqui novamente para comentar alguns fatos ocorridos no decorrer da semana que me levou a refletir sobre a nossa experiência de fé.
No último dia 29 de novembro postei no youtube um vídeo gravado no encontro da Juventude Franciscana de Marília no qual cantávamos e dançávamos uma adaptação da música “Waka Waka” da cantora colombiana “Shakira” que contagiou o mundo por ocasião da Copa de 2010 na África do Sul. A música que cantávamos é uma paródia cristã feita por mim, e os passos da coreografia também surgiram de uma brincadeira com os jovens da JUFRA neste mesmo encontro. Após a postagem do vídeo no youtube e compartilhamento nas redes sociais do Facebook e Orkut, o vídeo foi comentado positivamente por pessoas de todos os cantos do mundo, como um jeito novo de evangelizar e também sobre a manifestação da alegria de servir a Deus como franciscanos. Infelizmente algumas poucas pessoas não entenderam a mensagem e logo o vídeo já estava postado em sites tradicionais como o blog “Apostolado Tradição em Foco” entre outras postagens no Orkut. O título era: “No ‘espírito’ do Concílio: Franciscanos imitam Shakira!”. Os comentários foram cheios de moralismos e de uma Tradição Cristã completamente farisaica, que se apega há um rigorismo histórico, que por graça de Deus e abertura ao Espírito Santo a Igreja superou.
Porém, já que o tema abordado pelos Tradicionalistas foi o “espírito” do Concílio, vamos falar um pouco sobre ele:
O Concílio Vaticano II, convocado em 25 de dezembro de 1961 e findado em 8 de dezembro de 1965, marca um novo período dentro da Igreja. O período pré-conciliar é marcado pelo pré-modernismo e uma cultura mais tradicional na Igreja. A pessoa de Jesus era vista mais como divina e a Igreja possuía a sua grande importância de encaminhar os fiéis para uma busca mais divina em Cristo. Era uma Igreja mais voltada para os sacramentos que tinha como centro a piedade e um conjunto de devoções, satisfazendo espiritualmente os fiéis. Todas as necessidades humanas eram redimensionadas para uma busca superior. Os sofrimentos do hoje seriam as alegrias do amanhã. O que interessava era a salvação eterna e qualquer coisa vivida no campo material tinha que ter uma retidão moral para se obter a eternidade. Sendo assim, o maior sinal de perfeição seriam o Papa (Vigário de Cristo), os Bispos e o Clero.
A cultura era marcada pelo ruralismo, sendo que não havia mudanças, novidades, iniciativas criativas, e assim as pessoas continuavam acompanhando os ritos, mesmo sem compreendê-los em seus significados. As pessoas eram acostumadas a obedecer e se submeter.
A Igreja se possuía duas classes: a Clerical e a Laical e havia um abismo imenso entre elas. O espírito patriarcal influenciava a formação social das famílias cristãs, sendo assim, o padre era visto como o senhor da palavra, pois ele era o “pai”. Dentro das próprias escolas havia o rigorismo de obedecer ao que o “mestre disse” sem objeções. A relação social se dava entre ‘família-escola-paróquia’.
Os mais instruídos, políticos ou clérigos, julgavam-se conhecedores da verdade, do bem, dos valores imutáveis. Quando se pensava ter chegado à essência de uma verdade ou realidade, nada poderia questioná-la, sendo qualquer tentativa perseguida e subjugada. O catecismo era elaborado nesta linha, no qual continha todas as ‘verdades dogmáticas e morais’ para que o fiel as seguisse ao longo da vida até a esperada eternidade. Os problemas diversos presentes na humanidade eram resolvidos a partir dos princípios universais que eram aplicados metodicamente aos casos, ou seja, a verdade indubitável era uma Regra e não podia ser desrespeitada se quisesse chegar ao céu. Deste modo, a Igreja estava plena de um teocentrismo sobrenatural e uma vivência comunitária na qual o importante era mostrar o cumprimento de regras num senso jurídico.
Alguns grupos a partir do sec. XIX e principalmente no sec. XX vão se permitindo questionar e a nova mentalidade cristã vai entrando lentamente na Igreja, pelas portas que iam se abrindo pelos movimentos de renovação.
Um primeiro elemento característico desta renovação foi à busca do manuseio da Bíblia, pois esta era desconhecida para quase todos os católicos, mediante as medidas da contra-reforma, que impediam os cristãos de caírem no risco do protestantismo de interpretar a Palavra de Deus a partir de suas próprias experiências pessoais. No entanto a Palavra não chegava aos membros da Igreja, pois as Bíblias só podiam ser manuseadas pelos padres e as pregações se davam nas homilias, mas em latim, que era de pouquíssima ou nenhuma compreensão por parte dos fiéis. A maioria morava em zonas rurais e não podiam participar das missas todos os domingos; e também, mesmo com os aprofundamentos exegéticos o que se repetia nas homilias era a “essência da verdade” que se repetia no óbvio das Escrituras. A Sagrada Escritura era ensinada somente pelas autoridades eclesiásticas e em forma de um conto desde a Criação até o Apocalipse, mas sem um aprofundamento à historicidade e ao gênero literário das Sagradas Escritura como se tem hoje. A formação teológica contribuía para uma leitura objetivista da Palavra de Deus, chegando à beira do fundamentalismo. As passagens bíblicas só eram usadas para provas as ‘verdades dogmáticas e morais’ das respectivas pregações, e a partir destas passagens o pregador direcionava e afirmava a sua opinião e própria vontade, totalmente diferente do sujeito moderno que leva em consideração as experiências.
No entanto três elementos contribuíram para a vinda da modernidade na Igreja: o contato com a ciência a partir de pesquisas empíricas (contra o universalismo aristotélico), a compreensão história (a partir dos estudos científicos da Palavra de Deus, da forma de redação e da comparação) e a influência da subjetividade.
Outro fator importante foi a passagem do culto em latim para a língua vernácula. O uso do latim queria deixar a celebração mais cheia de mistério. O rito era munido de regras que se não fossem obedecidas e executadas podiam invalidar a celebração. A maior preocupação era com o culto e não com a participação da comunidade. Com o movimento litúrgico, houve uma aproximação entre a Mesa da Palavra e a Mesa Eucarística, levando os fiéis a uma participação plena da Santa Missa. O fiel passava a compreender mais o que fazia e a sua participação pessoal e comunitária. Os ritos se tornaram mais simples e acessíveis. A Igreja caminhava para não viver mais uma pseudo-unidade formal através das regras e se abre a unidade real e de comunhão. O patriarca Máximo IV chegou a dizer que Jesus e os apóstolos nunca pensaram em falar outra língua que não fosse à deles. O latim era uma língua imposta e não tinha fundamentos bíblicos e nem históricos.
Enfim, estes foram aspectos de um processo de amadurecimento da Igreja e obediência ao desejo de Cristo de que todos fossem unidos no amor. Tantos outros movimentos contribuíram para a novidade do Concílio Vaticano II. Tantos pontos positivos a Igreja atingiu: a importância do leigo, o novo ardor missionário que procura descobrir Deus presente em todas as raças e culturas, uma liturgia mais próxima que leva o fiel a um encontro com Deus na transcendência e na imanência.
Sendo assim, o Concílio Vaticano II não foi uma ruptura ou uma adesão ao modernismo que excluiu as virtudes da Igreja, mas foi uma transformação movida pelo próprio sopro do Espírito Santo de Deus que aconteceu aos poucos na história da humanidade e que ainda acontece.
Por fim, mesmo vestidos com o hábito ou não, somos convidados a estar no mundo, sem ser do mundo. Estar no mundo é aproveitar daquilo que ele possui dando o sentido pleno de Cristo. Seja numa música, numa dança, numa celebração.
Este é o ‘espírito’ do Concílio Vaticano II que nos põe abertos aos questionamentos do mundo e suas necessidades, para que procuramos entender através da empatia, da compreensão, a realidade do outro, revelando a verdade de Jesus Cristo, que é a misericórdia e amor. Sendo assim, não temeremos os julgamentos por não termos vivido esta ou aquela “regra” impiedosa e cruel, que somente externaliza uma falsa fé, que nos leva distantes dos desejos do coração misericordioso de Jesus. Não sejamos ‘fundamentalistas’ mas fundamentados na seguinte certeza: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor”. (I Jo 4, 7-8)
Frei Bruno Scapolan, OFM.
domingo, 4 de dezembro de 2011
CINE-REFLEXÃO - "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?"(4)
O Domingão chegou! Mas as nossas reflexões continuam!
Continuando a temática de ontem apresentamos o documentário "Chico Mendes, Cartas da Floresta".
Com narrativa em primeira pessoa, baseada nas cartas e entrevistas concedidas por Chico Mendes, o filme conta a história do líder sindical, seus confrontos com o setor ruralista e sua defesa da criação de reservas extrativistas, motivo de seu assassinato. Ao final, faz um balanço da situação atual por meio do depoimento de pessoas que conviveram com Chico, dos atuais moradores das reservas, de ambientalistas e ruralistas, investigando os resultados da luta do seringueiro. Com certeza essa é a história de alguém que não estava disposto a pagar um preço tão caro pelo progre$$o alheio. E não somente isso, lutou pelo interesse da comunidade em que estava engajado e se tornou ícone dessa luta.
Bom filme!
Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação e DHJUPIC
Continuando a temática de ontem apresentamos o documentário "Chico Mendes, Cartas da Floresta".
Com narrativa em primeira pessoa, baseada nas cartas e entrevistas concedidas por Chico Mendes, o filme conta a história do líder sindical, seus confrontos com o setor ruralista e sua defesa da criação de reservas extrativistas, motivo de seu assassinato. Ao final, faz um balanço da situação atual por meio do depoimento de pessoas que conviveram com Chico, dos atuais moradores das reservas, de ambientalistas e ruralistas, investigando os resultados da luta do seringueiro. Com certeza essa é a história de alguém que não estava disposto a pagar um preço tão caro pelo progre$$o alheio. E não somente isso, lutou pelo interesse da comunidade em que estava engajado e se tornou ícone dessa luta.
Bom filme!
Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação e DHJUPIC
sábado, 3 de dezembro de 2011
REFLEXÕES - "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?"(3)
Hoje é sábado! Geralmente o blog frei Leão não publica nada nos fins de semana, mas nesse abriremos uma exceção, tendo em vista as discussões e reflexões que estamos desenvolvendo nos últimos dias por ocasião da 2ª Jornada Nacional Franciscana pelo Direito Humanos, tendo como tema "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?"
Neste sábado nos reteremos a alguns dados levantados em torno da destruição da floresta Amazônica, seguida de um vídeo que tem como trilha sonora a musica "Amazônia" de Roberto Carlos.
Boa reflexão e bom fim de semana!
Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação e DHJUPIC
AS 7 PRAGAS DA AMAZÔNIA
1 FOGO
As queimadas causam perdas de 121 milhões de dólares por ano. Considerada a emissão de carbono, os prejuízos chegam a 5 bilhões de dólares.
2 MADEIREIRAS
Há mais de 3 000 empresas cortando árvores. Para cada unidade retirada, os madeireiros danificam pelo menos outras quinze árvores.
3 ESTRADAS
Mais de 80% das queimadas acontecem perto das rodovias. A colonização se dá ao longo de 100 000 quilômetros de estradas clandestinas.
4 GARIMPOS
Além de poluírem os rios e devastarem reservas ambientais, os garimpeiros foram responsáveis pela chegada da aids às aldeias indígenas.
5 PASTAGENS
A soja avança sobre pastos antigos e capitaliza pecuaristas, que abrem novas áreas na mata. Cerca de 12% da Amazônia já virou pasto.
6 CORRUPÇÃO
Só a Operação Curupira, realizada em junho, prendeu 47 funcionários do Ibama envolvidos na exploração ilegal da floresta.
7 BUROCRACIA
De 539 milhões de reais em multas aplicadas em 2004, só 63 milhões de reais foram pagos e apenas 3 milhões de reais ficaram com o Ibama.
Neste sábado nos reteremos a alguns dados levantados em torno da destruição da floresta Amazônica, seguida de um vídeo que tem como trilha sonora a musica "Amazônia" de Roberto Carlos.
Boa reflexão e bom fim de semana!
Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação e DHJUPIC
AS 7 PRAGAS DA AMAZÔNIA
1 FOGO
As queimadas causam perdas de 121 milhões de dólares por ano. Considerada a emissão de carbono, os prejuízos chegam a 5 bilhões de dólares.
2 MADEIREIRAS
Há mais de 3 000 empresas cortando árvores. Para cada unidade retirada, os madeireiros danificam pelo menos outras quinze árvores.
3 ESTRADAS
Mais de 80% das queimadas acontecem perto das rodovias. A colonização se dá ao longo de 100 000 quilômetros de estradas clandestinas.
4 GARIMPOS
Além de poluírem os rios e devastarem reservas ambientais, os garimpeiros foram responsáveis pela chegada da aids às aldeias indígenas.
5 PASTAGENS
A soja avança sobre pastos antigos e capitaliza pecuaristas, que abrem novas áreas na mata. Cerca de 12% da Amazônia já virou pasto.
6 CORRUPÇÃO
Só a Operação Curupira, realizada em junho, prendeu 47 funcionários do Ibama envolvidos na exploração ilegal da floresta.
7 BUROCRACIA
De 539 milhões de reais em multas aplicadas em 2004, só 63 milhões de reais foram pagos e apenas 3 milhões de reais ficaram com o Ibama.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Humanismo: Imanência e Transcendência na visão Franciscana
Este blog tem a imensa alegria de publicar logo abaixo, o resumo do Trabalho de Conclusão de Curso de nosso grande amigo, frei João Antonio Bizerra, OFM, apresentada ao Instituto Agostiniano de Filosofia (IAF) de Franca no último dia 30 de novembro de 2011. Confira!
BIZERRA, João Antonio Veiga. Humanismo: Imanência e Transcendência na visão Franciscana. 2011. 81f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia) – Instituto Agostiniano de Filosofia.
Nosso Trabalho de Conclusão de Curso cujo tema é: "Humanismo: Imanência e Transcendência na visão Franciscana", tem como objetivo analisar o ser humano, sob a perspectiva das dimensões Imanência e Transcendência, sendo estas aplicadas à figura de São Francisco de Assis. Podemos encontrar no Santo de Assis, o modelo de integração perfeita e harmônica do homem. Inicialmente definimos o termo Humanismo e analisamos seu desdobramento em alguns períodos Históricos: Renascença, Modernidade, iluminismo e Contemporaneidade.
No segundo capítulo apresentamos o ser humano e suas várias dimensões: ser pluriversal e multidimensional. Ser pluriversal é o lugar do homem no espaço do Ser, que ao interpretar-se a si mesmo, irradia seus questionamentos à todas suas dimensões: metafísico, ético, social, natural, lógico, estético e fundamental; Ser multidimensional pois o homem é composto por muitas dimensões: somática, psíquica, racional, individual, social, econômica, política, sapiencial, erótica, estética, histórica, técnica, ética.
Conceituamos Imanência e Transcendência que significam respectivamente: “qualidade daquilo que está permanentemente presente em um ser”, “é a propriedade que tem um objeto de ultrapassar as fronteiras da própria classe ou do próprio âmbito”; e investigamos o modo como Leonardo Boff, em sua obra A águia e a galinha: Uma metáfora da condição humana, examinou no homem estas dimensões.
Por fim, encontramos o Humanismo Franciscano e seu “fundador” Francisco de Assis, percorrendo momentos fortes e marcantes de sua vida em busca da presença destas dimensões; e indagamos o pensamento de alguns filósofos Franciscanos: São Boaventura de Bagnoregio, Guilherme de Ockham e Frei Eduardo Chagas Nithack e o modo como eles viviam e refletiam sobre a essência humana.
Nosso objetivo proposto neste trabalho foi alcançado através da releitura do Carisma Franciscano, tendo como bússola as dimensões Imanência e Transcendência do homem. Concluímos que o Franciscanismo continua atual, podendo ser vivenciado nos dias de hoje por qualquer pessoa que almeje um autêntico processo de humanização.
Por favor, leia novamente a frase destacada e que concluí o resumo da obra citada!
Essa é a proposta de frei João: mostrar que o franciscanismo é uma forma atual de se viver no seguimento de Jesus Cristo, ainda que tenha sua origem a 800 anos atrás.
Penso que essa afirmação é quase que um testemunho de um jovem (se não me falha a memória, frei João tem 23 ou 24 anos), que abraçou radicalmente a proposta de São Francisco e que, de alguma forma teve suas dificuldades para definir teoricamente os termos "Imanência e Transcendência" mas que muito tempo já os vivia em seu cotidiano sem a necessidade de identificá-los.
Parabéns frei João!
Paz e bem!
Wendell Blois
subsecretario de formação
Por favor, leia novamente a frase destacada e que concluí o resumo da obra citada!
Essa é a proposta de frei João: mostrar que o franciscanismo é uma forma atual de se viver no seguimento de Jesus Cristo, ainda que tenha sua origem a 800 anos atrás.
Penso que essa afirmação é quase que um testemunho de um jovem (se não me falha a memória, frei João tem 23 ou 24 anos), que abraçou radicalmente a proposta de São Francisco e que, de alguma forma teve suas dificuldades para definir teoricamente os termos "Imanência e Transcendência" mas que muito tempo já os vivia em seu cotidiano sem a necessidade de identificá-los.
Parabéns frei João!
Paz e bem!
Wendell Blois
subsecretario de formação
REFLEXÕES - "Juventude e justiça sócio-ambiental - Quanto vale esse progre$$o?"(2)
Para o 2º dia da Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos, destacamos as palavras de Sua Santidade Bento XVI sobre a urgência da discussão e prática de politicas efetivas de proteção e manutenção do meio ambiente. A exemplo de João Paulo II, nosso atual pontífice entende que muitos dos problemas sociais vividos ao redor do mundo, são decorrentes do desrespeito à Criação.
A pertinência dessa mensagem é tão grande que, nos dias que se seguiram à data de publicação da mesma (1º de janeiro de 2010), os representantes das principais potências politico-econômicas se reuniram em Copenhague para discutir o tema.
Ilustrando essa reflexão, anexamos algumas 'tirinhas' que de uma forma ou de outra, querem nos mobilizar em prol de ação concreta em torno do assunto.
Boas reflexões!
Wendell Ferreira Blois
subsecretario local de formação e DHJUPIC
"Para este 43º Dia Mundial da Paz, escolhi o tema: Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação. O respeito pela criação reveste-se de grande importância, designadamente porque 'a criação é o princípio e o fundamento de todas as obras de Deus' e a sua salvaguarda torna-se hoje essencial para a convivência pacífica da humanidade. Com efeito, se são numerosos os perigos que ameaçam a paz e o autêntico desenvolvimento humano integral, devido à desumanidade do homem para com o seu semelhante – guerras, conflitos internacionais e regionais, atos terroristas e violações dos direitos humanos –, não são menos preocupantes os perigos que derivam do desleixo, se não mesmo do abuso, em relação à terra e aos bens naturais que Deus nos concedeu. Por isso, é indispensável que a humanidade renove e reforce 'aquela aliança entre ser humano e ambiente que deve ser espelho do amor criador de Deus, de Quem provimos e para Quem estamos a caminho'"
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A pertinência dessa mensagem é tão grande que, nos dias que se seguiram à data de publicação da mesma (1º de janeiro de 2010), os representantes das principais potências politico-econômicas se reuniram em Copenhague para discutir o tema.
Ilustrando essa reflexão, anexamos algumas 'tirinhas' que de uma forma ou de outra, querem nos mobilizar em prol de ação concreta em torno do assunto.
Boas reflexões!
Wendell Ferreira Blois
subsecretario local de formação e DHJUPIC
"Para este 43º Dia Mundial da Paz, escolhi o tema: Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação. O respeito pela criação reveste-se de grande importância, designadamente porque 'a criação é o princípio e o fundamento de todas as obras de Deus' e a sua salvaguarda torna-se hoje essencial para a convivência pacífica da humanidade. Com efeito, se são numerosos os perigos que ameaçam a paz e o autêntico desenvolvimento humano integral, devido à desumanidade do homem para com o seu semelhante – guerras, conflitos internacionais e regionais, atos terroristas e violações dos direitos humanos –, não são menos preocupantes os perigos que derivam do desleixo, se não mesmo do abuso, em relação à terra e aos bens naturais que Deus nos concedeu. Por isso, é indispensável que a humanidade renove e reforce 'aquela aliança entre ser humano e ambiente que deve ser espelho do amor criador de Deus, de Quem provimos e para Quem estamos a caminho'"
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