segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

DESTAQUE DA SEMANA

E o que a maioria das pessoas discutem nos últimos dias, é sobre o programa global BBB (Big Brother Brasil). Confesso que particularmente não é um programa de que agrade, mas conheço várias pessoas que assistem e gostam muito do que veem. Não pretendo que ninguém que venha a ler estas linhas, deixe de assistir o programa ou que finja não assistir. Ninguém aqui precisa fingir ser algo que não é, se você assiste tudo bem, mas se você não assiste tudo bem também. Mas vamos ao que de fato importa neste momento.

Todos os lugares por onde passamos nos últimos dias, um dos comentários que não pode faltar trata sobre o programa citado acima, que não me atenho a falar sobre, mas o que mais me intriga nessa confusão toda é que, até aqueles que afirmam não gostar, se entranham com unhas e dentes nas discussões. É muita gente indignada com a luxúria das festas, a libertinagem das pessoas, a exploração da imagem dos participantes, outros falando sobre tudo ser um jogo, outros dizem que 'de carta marcada', mas enfim todos falam sobre a mesma coisa.
Quem assiste e gosta deve ter seus motivos para gostar. Mas o que não entendo é como aqueles que não assistem gostam de criticar e gritar contra o programa, com algo muito interessante, porque muitos dos que criticam por não gostar, sabem de tudo que acontece no mesmo. Ou estes assistem, ou então ficam lendo sobre.

Em vários outros momentos importantes, onde essas discussões caberiam nós simplesmente não vemos tanto empenho. Nós estamos em ano de eleições municipais, onde escolheremos nossos prefeitos e vereadores. É em torno disso que gostaria de ver nossas discussões girarem, em torno do que realmente nossa cidade precisa, em torno das necessidades dos pobres. Mas aqui é um assunto, onde aqueles que não gostam, não comentam, não assistem nada e nem leem sobre o assunto. Aqueles que se alienam da política, o fazem de fato, de corpo e alma.

As discussões sobre o referido programa, estudam a personalidade de cada participante, enquanto nossas eleições ganha aquele que conta a melhor piada.

O destaque desta semana vai para as nossas discussões e o rumo que damos a elas. Hoje alguns programas nos prendem a atenção, daqui a alguns dias começam as palhaçadas dos nomes estranhos e poucas ideias de nossos queridos políticos, (que tratam política como brincadeira), e o que mais causa indignação é que a discussão com certeza vai ser qual o nome mais estranho. A conclusão disso tudo será que depois de tudo isso, nós continuaremos a ligar a televisão e veremos lá os governantes que elegemos, só que dessa vez os palhaços estarão como telespectadores. Somos desafiados a estar ligados nos programas que nos agradam, mas acima de tudo estar ligado ao futuro de nossas cidades, na luta pelos mais pobres. Que nossas discussões nos façam crescer no sentido de pertença ao povo que luta e clama por justiça.

A política precisa ser o Grande Irmão do Brasil, noticiado, visto e comentado.


Mateus Agostini Garcia
Secretário Fraterno Local

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