Já algum tempo a Igreja promove um debate em torno da importância e da necessaidade da criação de uma consciência missionária, não apenas do clero, mas também de seu rebanho laical. E é nesse sentido que direcionamos a nossa reflexão de hoje.
Creio que ainda faz parte de um pensamento subconciente de nós católicos, que a Igreja como organização de pedra e como organização concreta do plano de Jesus no mundo material, é simplesmente gerida pelo clero e religiosos em geral. O mesmo se aplica à temática MISSÕES!
O texto de hoje nos indica justamente o contrário: o leigo deve se fazer Igreja, de forma a tomar, por vezes, frente em algumas situações, inclusive como missionário.
Boa leitura!
Wendell Ferreira Blois
subsecretario de formação
MISSÃO: Dever dos leigos em geral
Nenhum leigo pode permanecer de braços cruzados dentro da Igreja, todos são chamados a serem missionários, a cooperar na evangelização para o crescimento do Reino de Deus: “Cooperam os leigos na obra evangelizadora da Igreja, e ao mesmo tempo como testemunhas e instrumentos vivos participam da sua missão salvífica, principalmente quando chamados por Deus, são escalados para essa obra pelos bispos.
Nas terras já cristãs, os leigos colaborem na evangelização, fomentando em si e nos outros o conhecimento e o amor das missões, despertando as vocações na própria família, nas associações católicas e nas escolas, oferecendo subsídios de todo gênero, a fim de outros obterem o dom da fé, que eles mesmos de graça receberam.
E nas terras de missões, os leigos,ensinem nas escolas, administrem os bens temporais, colaborem na atividade paroquial e diocesana, fundem e promovam várias formas de apostolado leigo, para poderem os fiéis das novéis Igrejas quanto antes assumir a parte própria na vida da Igreja” (Concílio Vaticano II, Decreto “Ad Gentes”, Nº 41).
Na Exortação Apostólica de João Paulo II, “Chistifideles Laici”, nº 35 diz: “A ação dos fiéis leigos, que, aliás, nunca faltou neste campo, aparece hoje cada vez mais necessária e preciosa. Na verdade, a ordem do Senhor “Ide por todo o mundo” continua a encontrar muitos leigos generosos, prontos a deixar o seu ambiente de vida, o seu trabalho, a sua região ou pátria, para ir, ao menos por um certo tempo, para zonas de missão”. E na Encíclica de João Paulo II, “Redemptoris Missio”, nº 71 diz: “Aliás, a participação dos leigos na expansão da fé é clara, desde os primeiros tempos do cristianismo, tanto a nível de indivíduos e familiares, como da comunidade inteira”.
Continuando nossas reflexões...
amanhã com o tema "MISSÃO: Dever dos adolescentes e jovens"
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